A China ampliou nas últimas semanas as restrições ao uso de iPhones por funcionários públicos, dizendo aos servidores de algumas agências governamentais que parem de usar celulares da Apple no trabalho, afirmaram duas fontes próximas ao assunto.
Com as tensões entre China e Estados Unidos aumentando, a ampliação da proibição imposta há mais de dois anos sinaliza maiores desafios para a empresa norte-americana, que depende muito da China para o aumento de receitas e a própria fabricação dos produtos.
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Funcionários públicos de pelo menos três ministérios e entidades governamentais da China foram proibidos de usar iPhones no trabalho, disseram as fontes, que não quiseram se identificar.
As ações da Apple caíram pelo menos 3% no começo do pregão nesta quinta-feira, após uma contração de 3,6% na sessão anterior, quando a atitude chinesa de proibir os iPhones no funcionalismo foi inicialmente reportada.
Uma terceira fonte, em um dos ministérios atingidos, disse que ainda estava usando seu iPhone sem problemas.
Uma quarta, de um órgão regulador chinês, afirmou que os iPhones não foram explicitamente proibidos, mas que os usuários seriam considerados responsáveis caso algum problema surgisse em decorrência do uso do aparelho.
Analistas do Citi disseram que as notícias também pesaram sobre as ações de fornecedores da Apple, mas que o mercado “pode ter reagido com força demasiada em meio a uma queda geral de confiança”.
Eles lembraram como os papéis de fornecedores da montadora Tesla se recuperaram rapidamente depois de uma queda causada por informações de que a China restringira os carros de entrarem em seus complexos militares em 2021.
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