Lista da Forbes 2023: os 10 maiores bilionários do Brasil

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Lista da Forbes Bilionários Brasileiros 2023 coloca Vicky Safra como a mais rica do país

As mulheres chegam à liderança da Lista Forbes de Bilionários Brasileiros pela primeira vez nos 12 anos de existência do ranking. Agora, elas representam 22% do grupo, um crescimento de 12% em relação ao ano passado. São 60 posições ocupadas por mulheres, entre empreendedoras e herdeiras. 

O feito coube ao clã liderado por Vicky Safra, viúva de Joseph Safra (1938-2020), que ocupou o posto de banqueiro mais rico do mundo até sua morte. O patrimônio de Vicky, somado ao de seus filhos (Jacob, Esther, Alberto e David), supera o de Eduardo Saverin e o do heptacampeão Jorge Paulo Lemann, que neste ano ocupam a segunda e a terceira colocação, respectivamente. A lista passou a considerar a fortuna de mãe e filhos em conjunto, seguindo a mudança de critério da Forbes USA.

Mas nem Lemann nem Saverin podem reclamar. Mesmo com os problemas das Lojas Americanas, que fazem parte do portfólio de Lemann, o patrimônio mensurável do empresário aumentou quase R$ 3 bilhões em relação à lista de 2022. Já o paulistano Saverin assiste de camarote à movimentação das ações do Facebook, do qual é um dos fundadores. Basta dizer que, no ano passado, sua fortuna pessoal foi calculada em R$ 52,8 bilhões; neste ano, em nada menos que R$ 83,5 bilhões. 

Veja quem são os 10 maiores bilionários brasileiros em 2023:











Negócios de família

Uma alteração na metodologia da Lista Forbes Bilionários provocou mudanças de posição este ano. Seguindo uma nova diretriz da Forbes americana, o patrimônio dos participantes foi agrupado de maneira a unificar os recursos dos membros de uma mesma família. Essa modificação causou alterações importantes. Pelo novo critério, Vicky Sarfati Safra, viúva do falecido banqueiro José Safra, tornou-se a pessoa mais rica do Brasil. Ao somar as fortunas de seus filhos – David, Alberto, Jacob e Esther –, seu nome subiu da sexta para a primeira posição. O patrimônio total avançou 134%, para R$ 87,8 bilhões. O mesmo ocorreu com Pedro, Fernando, Walter e João Moreira Salles, acionistas do Itaú Unibanco e filhos do falecido embaixador Walther Moreira Salles. A mudança do critério fez com que eles, que detêm patrimônios entre R$ 22,1 bilhões e R$ 20,7 bilhões, subissem da 33ª para a 8ª e a 10ª posições. A empresa mais representativa em termos familiares é a catarinense WEG. Fundada em 1953 por três sócios – Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus –, a companhia trouxe 29 participantes à lista deste ano, em sua maioria descendentes dos fundadores.

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Esses membros têm um patrimônio somado de R$ 85,53 bilhões, ou 5,5% do total. Sua presença garante ao estado de Santa Catarina o segundo lugar na quantidade de participantes, com 35 bilionários e bilionárias, perdendo apenas para os 111 integrantes de São Paulo. O nome do bilionário Elie Horn, fundador da incorporadora Cyrela e um dos personagens mais respeitados do mercado imobiliário brasileiro, subiu 147 posições. Ele ocupava o lugar de número 265 em 2022 e avançou para o número 118 na edição deste ano. Outro a avançar foi Benjamin Steinbruch, da CSN. Seu nome subiu 52 posições, de 82 em 2022 para 30 neste ano. Outras altas significativas foram de Ilson Mateus Rodrigues Junior e Denilson Pinheiro Rodrigues, do grupo varejista Mateus, únicos representantes do Maranhão. A ascensão do Grupo Mateus mostra o avanço da economia brasileira para além do Centro-Sul. Os nomes dos dois avançaram 85 posições, subindo de 262 em 2022 para a posição de número 177 neste ano. A alteração de critérios deslocou Jorge Paulo Lemann, que liderou a lista em 2022, para a terceira posição. Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook, preservou o segundo lugar do ano passado.

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