Os NFTs (tokens não fungíveis) ganharam a atenção dos entusiastas entre 2020 e 2021, durante a pandemia, e desde lá fazem parte do mercado de ativos digitais como um item colecionável. Porém, 2023 não tem sido um ano fácil para o setor.
Assim como a capitalização do mercado cripto, que cresceu 30% nos primeiros seis meses do ano, os NFTs registraram um pico de vendas no início do ano, mas perderam força ao decorrer dos meses. No total, os tokens atingiram US$ 5,3 bilhões em vendas no primeiro semestre, queda de 75,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o levantamento realizado pela Binance. Porém, em comparação ao segundo semestre de 2022, as vendas aumentaram em 32,9%.
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“Os NFTs podem ser muito mais que colecionáveis digitais e conceder benefícios no mundo real. No setor do entretenimento e esportes, por exemplo, os NFTs podem revolucionar a venda de tickets para eventos, evitando que eles sejam roubados, clonados e ainda oferecendo mecanismos que definem um valor máximo de revenda, evitando preços exorbitantes”, afirma Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.
Pensando nessas multiplicidade de uso, Nazar acredita que os tokens ainda têm um longo caminho para percorrer. “O mercado de NFT ainda é relativamente novo e a tecnologia tem potencial para mais crescimento e inovação. À medida que o setor evolui, é provável que surjam novos casos de uso, plataformas e estruturas regulatórias, moldando o cenário futuro do NFT”, diz.
Para alavancar as vendas, a Binance está traçando o caminho do entretenimento. Um exemplo da nova fase é o investimento da exchange no Brasil, que juntamente com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), deu vida ao primeiro NFT da história do Brasileirão. Na visão da companhia, essa iniciativa oferece aos torcedores acesso à tecnologia que aprimora a experiência e concede vantagens exclusivas aos fãs detentores do token.
“O NFT tem um valor ainda mais interessante quando une a paixão pela tecnologia, artes e esportes, melhora a experiência destes fãs e dá acesso a itens colecionáveis que seriam inalcançáveis de outra forma”, complementa o executivo.
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