Pré-Mercado: por que o desemprego americano afeta seu bolso

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Bom dia! Estamos na sexta-feira, 4 de agosto.

Cenários

Nesta sexta-feira (4) serão divulgados dois números da economia americana muito relevantes para o investidores. Um deles é o desemprego e o outro é a criação de empregos não-agrícolas, o “non-farm payroll”.

A definição de desemprego é simples, mas vale recordar. Considera-se formalmente desempregada qualquer pessoa que, durante o período de apuração do índice, procurou trabalho e não encontrou. E esse é um dos indicadores mais importantes para a formulação da política monetária, perdendo apenas para os índices de inflação.

Por que? Simples: quanto menor o desemprego, maior a capacidade de os trabalhadores preservarem e aumentarem seus salários. Isso é uma avaliação agregada, não considera casos individuais. Porém, o trabalho, assim como matérias-primas, capital e tecnologia, é uma mercadoria. Pode ser comprado (pelos empregadores) e vendido (pelos trabalhadores). E, como qualquer mercadoria, seu preço está sujeito às leis de oferta e demanda.

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Perspectivas

Nos últimos meses, a economia americana vem surpreendendo os economista pela resiliência do mercado de trabalho. Apesar de os juros virem subindo de maneira quase ininterrupta desde março de 2022, as empresas americanas seguem contratando. E isso mantém os salários elevados, o que pressiona os custos das empresas e dificulta a queda da inflação.

Segundo Jerome Powell, presidente do banco central americano, a trajetória dos juros vai depender dos próximos indicadores. Por isso, novos números mostrando um mercado de trabalho aquecido devem levar os investidores a esperar novas altas de juros.

Indicadores

Brasil

Sem indicadores relevantes

Estados Unidos

Empregos não agrícolas (jul)
Esperado: 200 mil
Anterior: 209 mil

Taxa de desemprego (jul)
Esperado: 3,6%
Anterior: 3,6%

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