Venda lenta de grãos segura preço do frete rodoviário no Brasil

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Rodolfo Buhrer/Reuters

O frete rodoviário médio na rota Sorriso-Miritituba atingiu 300 reais por tonelada no início de julho.

Os preços do frete rodoviário subiram moderadamente no pico da temporada de grãos no Brasil como resultado da venda lenta dos agricultores e atrasos na colheita em Mato Grosso, mostraram dados compilados pela agência Argus.

O Brasil está embarcando sua segunda safra de milho e continua exportando a soja colhida no primeiro trimestre, o que normalmente aumenta o valor do frete de caminhões nesta época do ano.

Os produtores brasileiros venderam cerca de 66% de sua safra de soja de 2023 até 7 de julho, cerca de 8 pontos percentuais abaixo da temporada passada, segundo a consultoria Safras & Mercado.

Para a segunda safra de milho, cerca de 34% foram vendidos, o que representa uma redução de mais de 4 pontos percentuais no ano passado, disse a Safras.

O frete rodoviário médio na rota Sorriso-Miritituba atingiu 300 reais por tonelada no início de julho, em comparação com 373 reais por tonelada no mesmo período de 2022, disse a Argus.

O valor do trecho Sinop-Miritituba foi de 288 reais por tonelada, ante 345 reais por tonelada no mesmo período do ano passado, mostraram os dados do provedor de referências de preços de commodities.

O frete nas rotas para os portos do Sul e Sudeste do Brasil, especialmente Paranaguá e Santos, estão em níveis semelhantes ou ligeiramente acima da temporada passada, disse Argus.

Nas rotas do sul, há menos caminhões disponíveis para transportar grãos, o que significa que o valor de frete ainda pode subir, acrescentou.

No início de julho, o frete na rota Rondonópolis-Santos estava em 415 reais poor tonelada, o mesmo de 2022. O preço Rondonópolis-Paranaguá chegou a 415 reais por tonelada, acima dos 410 reais por tonelada em julho de 2022, mostraram os dados da Argus.

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