Siga esses 5 comportamentos e tenha a certeza que você nunca será bilionário

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Ações não são um jogo de azar: por trás de cada ação existe um negócio, que o investidor tem de entender

Histórias de sucesso são fáceis de encontrar. Milhares de livros, artigos e vídeos descrevem investidores famosos e seus métodos. Embora essas histórias sejam inspiradoras, também é importante revisar as falhas e estudar como podemos nos proteger delas. Assim, identificamos cinco sinais que quase garantem seu fracasso:

1. Você segue apenas influenciadores

Há milhares de informações econômicas disponíveis diariamente. Tentar acompanhar tudo em tempo real pode levar você a movimentar muito seu portfólio. As notícias são o presente e podem sugerir o que vai ocorrer no futuro, mas nada além disso. Investir não é prever o futuro, mas se preparar para ele. Os investidores devem se concentrar na gestão de riscos e na criação de valor no longo prazo.



As redes sociais são empolgantes, e isso é um problema. Os investidores devem fazer a lição de casa e não confiar apenas em “finfluencers”, celebridades, amigos e familiares. Peter Lynch, gestor do fundo Magellan, escreveu que “os especialistas estudam gráficos, procuram padrões e não são mais eficientes do que os adivinhos que observavam vísceras de aves para dizer aos imperadores romanos quando os bárbaros iriam atacar.” Acompanhe as notícias, mas não deixe de estudar os princípios e fundamentos do mercado.

2. Você não sabe exatamente o que tem

Muitas pessoas confundem investir em ações com jogos de azar. De novo, Peter Lynch: “ações não são bilhetes de loteria. Atrás de cada ação está uma empresa. Se ela empresa vai bem, com o tempo as ações vão bem”. Por isso, é preciso saber como a empresa em que você investe ganha dinheiro, sua posição no mercado, o cenário competitivo e a estrutura regulatória que envolve o negócio.

Se para você investir parece um jogo de azar, você está fazendo isso errado. Os preços das ações vão oscilar, muitas vezes sem qualquer razão aparente. No entanto, no fim das contas, a empresa está dando lucro ou não.

3. Você acha que precisa “vencer o mercado”

Investir não é uma competição nem um jogo. Você tem necessidades financeiras e suas necessidades financeiras serão diferentes das de outras pessoas. Warren Buffett disse que o que separa os bons e os maus investidores não é a capacidade técnica, mas sim o temperamento. “É preciso não gostar muito de estar no meio da multidão, nem de estar totalmente distante dela”, afirmou ele.

O investidor de sucesso não busca “vencer o mercado”. Investir não tem de ser um fim em si mesmo. O dinheiro só tem valor porque nos permite fazer o que desejamos. Por isso, ao traçar sua estratégia, é fundamental entender quais são suas metas, quanto você precisa para atingir essas metas e um prazo para isso. Os investidores devem se concentrar na consistência.

4. Você não conhece os riscos de seus investimentos

Risco é qualquer incerteza que possa fazer com que os ganhos de um investimento sejam diferentes do esperado. Todo investimento tem risco e não é possível eliminá-lo. Para reduzir os riscos, é preciso compreender quais fatores impulsionam os ganhos de uma empresa e como eles mudam com o tempo.

Além de entender os vetores do mercado em que a companhia atua, é preciso avaliar o impacto da economia em seu ramo de atividades. E se a empresa atua em vários países, faz sentido observar o cenário geopolítico. Se não entender os riscos dos seus investimentos, você com certeza será pego desprevenido.

5. Você muda de ideia o tempo todo

Investimentos têm um relação profunda com metas e estratégias. E isso quer dizer que é necessário manter a consistência ao longo do tempo, em momentos de euforia e depressão nos mercados. Isso não quer dizer imobilismo. Uma das recomendações mais comuns é comprar quando ouvir o estrondo dos canhões e vender quando ouvir o som dos violinos.

Consistência quer dizer que o investidor tem objetivos e se esforça para que eles sejam atingidos. Por exemplo, montar uma boa carteira de ativos que gerem renda passiva, como ações que pagam dividendos ou bons títulos de renda fixa, tanto públicos quanto privados. E escolher alguns ativos de crescimento. Eles são mais arriscados, mas podem garantir uma rentabilidade acima da média, o que eleva o retorno geral do seu portfólio.

E essas estratégias são individuais. “Investir não é vencer um jogo, é controlar a si mesmo em seu próprio jogo”, disse Benjamin Graham, que desenvolveu o “value investing” e é guru de Warren Buffett.

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