Outro dia me perguntaram: “o que você faz quando fica com medo de algum projeto ou de algum trabalho novo?”
A minha primeira resposta foi: “na maioria das vezes eu vou com medo mesmo”.
Mas não é tão simples assim.
Ter medo é normal, faz parte da vida de qualquer ser humano e em qualquer situação. E no ambiente de trabalho, onde estamos sempre sendo postos à prova, onde a competição está sempre presente, esse sentimento, tão comum, passa a ser quase um companheiro.
Mas cuidado com esse medo. Ele não pode e não deve te paralisar. E muito menos te fazer duvidar de si mesmo.
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Tente enxergar o medo não como um inimigo, como algo que você precisa tirar da sua vida e que é um sentimento que só te faz o mal. Pense nele como um aliado, como algo que te faz querer se superar e se preparar ainda mais.
Eu diria que quanto mais eu tenho medo, quanto mais insegura eu fico, mais me planejo, mais me protejo, mais penso em diferentes planos, cenários e possíveis soluções para tudo que pode dar errado.
E mais do que isso, quanto mais eu sinto medo, mais eu busco pessoas capacitadas para estar ao meu lado, experts em coisas que eu não domino tanto e profissionais que tenham seus pontos fortes exatamente onde eu tenho meus pontos fracos.
Traçar pequenas metas diárias executáveis e celebrar quando conseguir cumpri-las também vai te fortalecer e te fazer mais confiante. Olhe para o micro, quando o macro te assustar.
No empreendedorismo, o medo te deixa alerta e isso pode ser bom, pois, assim, a chance de você errar por falta de atenção ou de cuidado cai drasticamente.
Por isso, eu gosto de dizer que temos dois caminhos de frente ao medo no trabalho: ficar paralisado, duvidando de si e de tudo, ou usá-lo como uma mola propulsora para ir além e alcançar seus objetivos.
Vamos além?
Juliana Ferraz é sócia da Holding Clube e tem quase 30 anos de carreira no universo da comunicação e eventos no Brasil.
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