Bom dia! Estamos na sexta-feira, 30 de junho, fim do primeiro semestre.
Cenários
Passada a indefinição com as reuniões dos banqueiros centrais (no exterior) e com o estabelecimento da meta de inflaçao para os próximos anos (no Brasil), as atenções do mercado voltam-se para os indicadores da economia real.
Nos Estados Unidos, ocorreu na quinta-feira (29) a divulgação de um crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, acima da expectativa de 1,4%, mostrou que a economia segue resiliente, o que justificaria, em tese, novas elevações dos juros americanos.
No Reino Unido, nesta sexta-feira foi divulgado o PIB do primeiro trimestre, com crescimento anualizado de 0,2%, em linha com as expectativas, o que mostra que a política monetária mais dura ainda vai levar algum tempo para fazer efeito.
Na Zona do Euro, o núcleo da inflação em 12 meses até junho desacelerou para 5,4%, ante os 5,5% nos 12 meses anteriores.
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Perspectivas
Os indicadores globais mostram que o nível de atividade da economia e a dinâmica de preços permanecem robustos, o que indica que a trajetória de alta dos juros globais ainda não acabou.
No Brasil, a definição de uma meta de inflação de 3% até 2026 e a atualização da metodologia para médias móveis de tempo em vez do calendário gregoriano podem garantir juros estruturais mais baixos no médio e no longo prazos. É provável que ainda haja ajustes no mercado a esse novo cenário.
Indicadores
Brasil
Taxa de Desemprego (mai)
Esperado: 8,3%
Anterior: 8,5%
Estados Unidos
Índice de preços PCE (12m mai)
Esperado: 4,6%
Anterior: 4,4%
Núcleo do índice de preços PCE (12m mai)
Esperado: 4,7%
Anterior: 4,7%
Zona do Euro
Índice de preços ao consumidor (12m jun)
Observado: 5,5%
Esperado: 5,6%
Anterior: 6,1%
Núcleo do índice de preços ao consumidor (12m jun)
Observado: 5,4%
Esperado: 5,5%
Anterior: 5,3%
O post Pré-Mercado: o fim de um semestre agitado apareceu primeiro em Forbes Brasil.