As necessidades do mundo e das organizações estão em constante transformação. Do ponto de vista profissional, essa realidade pode ser um tanto angustiante para uns, mas libertadora para outros, especialmente ao pensar no leque de opções que se abrem com a possibilidade de aplicar conhecimentos técnicos ou experiência de mercado em diferentes cargos, posições, segmentos e organizações.
Aqui na Robert Half, por exemplo, além dos pré-requisitos técnicos necessários para cada posição aberta internamente, damos prioridade para agregar ao time colaboradores genuinamente interessados em transformar a vida de outros profissionais, a rotina das equipes e os resultados de uma organização. Essa é a missão de todos os membros da nossa empresa, incluindo os profissionais de direito, engenharia, finanças, contabilidade, recursos humanos, tecnologia da informação, vendas e marketing que optam por ser headhunters.
No meu entender, nem sempre um profissional graduado que chega ao nosso time abre mão das oportunidades tradicionais existentes no mercado por desilusão com a profissão. O que tenho visto, na verdade, é o desapego por funções específicas, que é substituído pela oportunidade de colocar em prática o talento e a paixão por encaixar a pessoa certa na posição, equipe e empresa adequadas.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas com relação à profissão de headhunter. Por isso, vou esclarecer algumas:
O que é um headhunter? Headhunter é o profissional contratado estrategicamente por uma empresa para encontrar no mercado os melhores talentos para determinada área, função ou projeto. No caso do recrutamento especializado, como o praticado pela Robert Half, o diferencial é que os headhunters têm capacidade de avaliar, por conta de sua formação, além do perfil comportamental, as habilidades técnicas do candidato.
Por que as empresas contratam um headhunter? Pela crescente e constante dificuldade de encontrar no mercado profissionais de talento que estejam alinhados à missão, à visão e aos valores da organização. O headhunter também costuma ser muito requisitado diante da necessidade de contratação de perfis muito específicos, de profissionais para cargos estratégicos ou no caso de substituições emergenciais ou confidenciais.
De que forma o trabalho de um headhunter agrega valor para o processo seletivo? Quando o headhunter se mantém focado e ativo na ação de conhecer profissionais e seus momentos de carreira enquanto entende as necessidades do mercado e das organizações. Ele agrega agilidade ao processo. Ao ter a formação acadêmica em determinada área, ele também contribui com uma seleção mais apurada do ponto de vista técnico das funções.
Quais são as características de um headhunter de sucesso? Gostar de pessoas e do contato com elas, sem dúvida, é o princípio básico para atuar como headhunter. Além disso, é muito importante ser comunicativo, ter foco em resultados, facilidade de trabalhar em equipe, resiliência, humildade, energia, disciplina e automotivação.
Com o mundo gradativamente retomando a rotina, a tendência é que o mercado de trabalho reaqueça. Inclusive, quando o assunto é voltar a contratar, a 16ª edição do Índice de Confiança Robert Half mapeou que 58% dos recrutadores dividem-se entre as intenções média, alta e muito alta. Ou seja, a corrida por talentos está para recomeçar, aumentando as oportunidades de trabalho para headhunters.
Caso você tenha interesse em trabalhar como headhunter em uma empresa com ambiente positivo e inclusivo, projetado para alavancar carreiras e recompensar esforços, nós adoraríamos te conhecer. Acreditamos que é quando ampliamos a nossa visão e o nosso campo de garimpo na busca por trabalho que temos mais chances de encontrar oportunidades que nos geram recompensa financeira enquanto nos dão a verdadeira sensação de satisfação pessoal. É aquele famoso senso de propósito, sabe?
Aqui neste Blog, você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar