3 maneiras de consumir vinho sem abrir mão da sua dieta

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Com a chegada da estação mais fria do ano, o consumo de vinho sempre aumenta, já que essa é uma bebida conhecida por “esquentar por dentro”. Todavia, para quem segue uma vida mais fitness, pode surgir um questionamento.

Afinal, é possível continuar tomando vinho sem sair da dieta? A resposta é: depende. Isso porque, o importante é sempre manter moderação e equilíbrio. Então o ideal é sempre ficar de olho e não exagerar no consumo.

Mas você sabia que é possível incluir a bebida em algumas dietas? Isso mesmo! Para te ajudar, a especialista em vinhos Andreia Berthault, conta quais opções são os mais indicados para três tipos diferentes de alimentação. Confira quais são!

Dieta cetogênica

A dieta cetogênica é conhecida por ser uma alimentação que foca na ingestão de apenas proteínas e gorduras, sem a adição de carboidratos. Por isso, costuma ser uma dieta voltada principalmente para quem quer perder peso e emagrecer.

Por sua vez, o grande problema aqui é que vinho possui açúcar, que é um carboidrato de alto índice glicêmico. “Todos os vinhos têm açúcar residual (inclusive os vinhos secos). Como a dieta cetogênica restringe o consumo de açúcar, quanto menor for o teor de açúcar residual no vinho, menos ele impactaria a dieta”, diz a especialista. Nesse sentido, a recomendação de Andreia é apostar em espumantes nature, que possuem apenas três gramas de glicose.

Dieta mediterrânea

Adeptos da dieta mediterrânea podem respirar aliviados, já que o vinho é permitido dentro deste estilo de vida, desde que ele ocorra de maneira moderada. “Mesmo que a dieta mediterrânea recomende o consumo moderado de vinho, sempre há que se tomar cuidado com a ingestão de álcool. A recomendação de uma taça de vinho tinto seco aplica-se apenas a pessoas que já possuem o hábito de consumir bebidas alcoólicas. Caso a pessoa seja abstêmia, para efeitos de saúde, a melhor opção é continuar assim, zero álcool”, comenta Andreia Berthault.

Dieta vegana

Mesmo sendo feito a partir da uva, nem sempre a bebida é uma opção 100% vegana. “Produtos de origem animal podem ser utilizados ao longo do processo de produção dos vinhos. Por exemplo, é comum que proteínas de origem animal (como claras de ovos, gelatina, caseína, dentre outras) sejam usadas com o objetivo de clarificar o vinho de forma a deixá-lo límpido e brilhante”, explica a especialista.

Portanto, as melhores opções são rótulos com indicações claras: vegano, vegan ou vegan friendly. Apesar de não serem comuns em prateleiras de supermercados, eles podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas.

Fonte: Saúde em dia; Andreia Berthault, especialista em vinhos e fundadora da escola virtual de vinhos Red Submarine.

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