Muitas trends viralizaram recentemente em redes sociais como o TikTok, envolvendo músicas criadas com inteligência artificial. A tecnologia é capaz de imitar a voz e características de artistas mundialmente famosos em músicas de outros artistas e até mesmo em canções que nunca cantaram antes.
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Este fenômeno é chamado de deepfake musical e tem crescido no meio online e agradado os fãs dos artistas que compartilham e começam a gerar novas “faixas”, mas em contrapartida especialistas e artistas se questionam sobre o quão ruim essa “brincadeira” é para suas profissões.
O desafio da deepfake musical
Por mais divertido que seja ver seu ídolo cantando músicas inéditas, as deepfakes musicais podem ser usadas para manipular áudios e conversas. Anitta foi uma das vítimas. No início de abril, começaram a surgir trechos de uma suposta entrevista, onde a cantora afirmava que lançaria músicas em inglês e que seria diferente de tudo que o mercado norte-americano já ouviu. Não demorou muito e diversos perfis já estavam compartilhando a notícia, e o trecho se tornou muito popular online.
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Pouco tempo depois, Anitta veio ao público através de seu Twitter oficial e afirmou que a entrevista não era verdadeira e que o conteúdo dela foi gerado por IA. O uso das deepfakes musicais não está restrito aos grandes artistas, criminosos estão usando a tecnologia para conseguir enganar familiares, se passando por alguém conhecido para extorquir dinheiro da família. Segundo dados da Federal Trade Commission, este tipo de golpe foi o mais popular nos EUA, com mais de 30 mil relatos de pessoas afirmando terem sido enganadas por outras que fingem ser amigos ou familiares.
Conheça 6 artistas que tiveram suas músicas recriadas por IA
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