O avanço da saúde demonstra que, para melhorar os resultados proporcionados aos pacientes, é necessário aprimorar a gestão. A assistência de qualidade depende de processos, profissionais e ambiente integrados em uma operação de alta performance.
Esse cenário exige planejamento e estratégias bem elaboradas, com líderes capazes de propor abordagens e soluções inovadoras. “É preciso reforçar as competências em relação à gestão de pessoas, da qualidade e da segurança, além de consolidar o foco no controle de desperdícios”, explica Simone Azevedo, diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Einstein e coordenadora de Cursos de Liderança e Gestão de Pessoas no Ensino Einstein. “A liderança passou a ser uma característica inerente aos profissionais de saúde, mesmo quando não ocupam essa posição formalmente”, completa.
Uma pesquisa da Deloitte, realizada com 228 médicos e divulgada em outubro de 2022, apontou que mais da metade deles sente a necessidade de adquirir novas competências, como conhecimentos em tecnologia, negócios e economia em saúde, além dos aspectos jurídicos do setor. Ao mesmo tempo, gestores com formação em áreas diferentes percebem a necessidade de se alinhar com as particularidades e inovações da saúde para atuar nesse mercado
em transformação.
Diante dessa demanda por capacitação, o Ensino Einstein criou, em 2019, a área “Programas de Gestão”, que hoje conta com mais de 90 programas, entre Cursos de Curta Duração, Pós-graduação, MBA e até Post-MBA, com opções de turmas presenciais, modelo live e EaD, além de soluções customizados in company para empresas da área da saúde e de outros setores.
Eduardo Costa, diretor do Instituto Mendonça Costa, é um dos profissionais que buscaram aprimorar seus
conhecimentos. “É fundamental ter domínio da área e estar atualizado com a aplicação da gestão em saúde”, diz Costa, que fez o MBA Executivo em Gestão de Saúde do Ensino Einstein. Da experiência, além da consolidação das competências técnicas, ele destaca a importância do networking com colegas e professores e a ênfase
no atendimento humanizado.
“Hoje administro um Hospital-Dia na cidade de Santos com base em eficiência e qualidade, e foco na jornada e na experiência do paciente”, conta.
A transformação digital também está no centro da questão. Para Marco Faldini, associate partner na IBI-Tech (Israel Brasil Innovations), os gestores devem atuar de diversas maneiras para garantir a incorporação e o uso inteligente da
tecnologia na área da saúde. “É necessário investir em treinamento para quebrar a resistência e o desconhecimento sobre a tecnologia, garantindo a segurança da informação e avaliando os resultados alcançados”, diz.
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