Estamos vivendo em uma época em que fazer uma crítica contra alguém, seja pessoalmente ou online, é perfeitamente aceitável. Você pode até dizer que é encorajado a julgar pelos comentários recentes nas redes sociais que as pessoas estão fazendo sobre Mike Pence concorrendo à presidência dos Estados Unidos. Não está nem fora do reino da possibilidade de alguém em uma grande empresa como a Meta provocar um bilionário chamado Elon Musk.

Caso você não tenha ouvido as novidades, a Meta está preparando um concorrente do Twitter para lançar em breve, possivelmente chamado de Threads. O diretor de produtos da Meta, Chris Cox, fez uma apresentação da empresa recentemente e soltou uma provocação que, obviamente, era para Musk: “ouvimos de criadores e figuras públicas que estão interessados em ter uma plataforma que seja administrada de forma sensata”, disse ele.

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Em primeiro lugar, é uma declaração bastante ousada de alguém conectado ao Facebook e Instagram, mesmo que ele provavelmente não pretendesse que ninguém fora daquela reunião a ouvisse. Sanidade, confiança e confiabilidade nem sempre são as palavras que associamos a qualquer empreendimento de mídia social. Normalmente, ouvimos palavras como trolls e desinformação. Em segundo lugar, estou chocado que alguém esteja falando sobre um clone do Twitter. Já mencionei isso muitas vezes, mas prefiro os recursos de mensagens do Twitter porque combinam com meus gostos. Gosto de fazer postagens rápidas e contundentes.

Para mim, fazer um clone do Twitter que se concentre mais em texto e links é semelhante a criar um motor a gasolina – em um momento em que toda a indústria automobilística está promovendo carros elétricos. Tenho muitas perguntas sobre por que a empresa por trás do Instagram se importaria com um clone do Twitter. Uma razão possível, além de querer executar uma plataforma “sã”, é que há mais redutos como eu que preferem um serviço de mídia social baseado em texto.

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