O número de norte-americanos que entrou com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho dos Estados Unidos está desacelerando em meio aos riscos crescentes de uma recessão.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego saltaram de 28.000 para 261.000, com ajuste sazonal, na semana encerrada em 3 de junho, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (8). Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 reivindicações para a última semana.
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Apesar do aumento nos pedidos, eles permanecem em níveis consistentes com um mercado de trabalho apertado. O governo informou na semana passada que a economia criou 339.000 empregos em maio. Embora a taxa de desemprego tenha aumentado para 3,7%, a maior alta em sete meses, de 3,4% em abril, ela permanece baixa pelos padrões históricos.
O crescimento do emprego está sendo impulsionado pelo setor de serviços, incluindo a categoria de lazer e hospitalidade, que ainda está se recuperando depois que as empresas enfrentaram dificuldades para encontrar trabalhadores nos últimos dois anos. Indústrias como saúde e educação também experimentaram aposentadorias aceleradas durante a pandemia de COVID-19.
O salto nas reivindicações foi um sinal de mais rachaduras se formando no mercado de trabalho dos EUA. O Institute for Supply Management (ISM) informou na segunda-feira que seu PMI de serviços caiu em maio, atribuído principalmente à fraqueza no emprego.
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