A Xiaomi divulgou nesta quarta-feira (24) uma queda de 18,9% na receita trimestral, conforme a demanda de consumidores por smartphones permaneceu fraca, mesmo com a recuperação da economia pós-pandemia.
As vendas no primeiro trimestre de 2023 atingiram 59,5 bilhões de iuanes (cerca de R$ 41,7 bilhões), abaixo dos 73,35 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior, quase em linha com as estimativas de analistas de 59,43 bilhões de iuanes.
O lucro líquido, porém, aumentou 13,1% ano a ano, a 3,23 bilhões de iuanes.
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O setor de smartphones da China como um todo não experimentou uma recuperação durante o período. As vendas totais naquele país caíram 11% no primeiro trimestre de 2023, informou a empresa de pesquisa Canalys em abril. As vendas da Xiaomi no período encolheram 20%.
A Índia, que já foi o principal mercado da empresa no exterior, também se mostrou menos lucrativa para a fabricante de smartphones. As vendas totais de smartphones caíram 20% em todas as marcas no primeiro trimestre, e rivais como a Samsung corroeram a participação da Xiaomi.
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A empresa cortou os preços de vários de seus modelos na Índia e na China na esperança de estimular a demanda.
A Xiaomi está investindo no setor automotivo em uma tentativa de diversificar além dos smartphones. A companhia planeja iniciar a produção em massa de seu primeiro carro no primeiro semestre de 2024.
Para se ter uma base de comparação, a Apple (AAPL34) registrou um recorde de receita obtida com a venda de iPhones no mercado global. A receita atingiu os US$ 51,3 bilhões (aproximadamente R$ 254,9 bilhões), um aumento de 2% em relação ao ano anterior.
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