Durante a pandemia, políticas fiscais e monetárias andaram majoritariamente na mesma direção: foram expansionistas. Além do aumento dos gastos, que permitiu a sustentação da renda, diversos programas de crédito e renegociação de dívidas a juros mais baixos foram implementados. Esses estímulos resultaram em alto endividamento -trazendo questionamentos sobre a sustentabilidade da dívida e solvência dos governos- e em pressões inflacionárias disseminadas, adicionalmente alimentadas por rupturas nas cadeias de suprimento e pela reorganização da produção em respostas às incertezas geopolíticas. Com o fim da pandemia, a reversão dessas políticas expansionistas tornou-se necessária.
Leia mais (05/22/2023 – 12h20)