A safra de laranja 2023/24 da área citrícola de São Paulo e Minas Gerais foi estimada nesta quarta-feira (10) em 309,34 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 1,55% ante temporada anterior, de acordo com o primeiro levantamento da entidade de pesquisas Fundecitrus para a nova temporada.
Apesar de chuvas que favorecerem o desenvolvimento dos pomares em 23/24 na principal área produtora do maior exportador global de suco de laranja, doenças como o greening e a podridão floral estão limitando o potencial produtivo, disse o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, durante apresentação.
Segundo ele, a principal região produtora do Brasil fica assim cada vez mais distante das 380 milhões de caixas vistas no passado.
“Temos o problema do greening, onde a doença entrou e se instalou, ela dizimou a citricultura”, disse Ayres, citando ainda a questão que tem reduzido a safra da Flórida, nos Estados Unidos.
Segundo ele, é preciso agir, uma vez que a principal causa da persistência do greening é a manutenção da planta doente, em momento em que há um “afrouxamento no controle do inseto vetor” da doença.
Ele citou ainda que foi detectada alguma resistência do inseto a alguns inseticidas.
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