Um juiz federal na Califórnia rejeitou uma ação que acusa o Twitter de discriminação contra trabalhadores com deficiência ao exigir que os funcionários comparecessem ao escritório e trabalhassem por longas horas em alta intensidade.
O juiz distrital dos Estados Unidos, Haywood Gilliam, em Oakland, em uma decisão emitida na noite de sexta-feira (5), concluiu que o autor do processo, Dmitry Borodaenko, ex-gerente de engenharia do Twitter, não conseguiu mostrar como as políticas estabelecidas pelo presidente-executivo Elon Musk durante as demissões em massa na empresa afetaram desproporcionalmente os trabalhadores com deficiência.
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Mas Gilliam deu a Borodaenko três semanas para apresentar uma ação revisada detalhando melhor suas reivindicações na ação, proposta como ação coletiva.
Borodaenko, um sobrevivente do câncer, afirma que a plataforma de mídia social o demitiu em novembro, quando ele se recusou a parar de trabalhar remotamente.
Musk, que adquiriu o Twitter no ano passado por US$ 44 bilhões, disse em um memorando para a equipe em novembro que os funcionários deveriam estar preparados para trabalhar “longas horas em alta intensidade” ou sair da empresa.
Shannon Liss-Riordan, advogada de Borodaenko, disse nesta segunda-feira (8) que planeja apresentar uma emenda à queixa acrescentando novos fatos.
“Elon Musk mostrou sua total falta de consideração pelos funcionários com deficiência por meio de suas palavras e conduta”, disse Liss-Riordan.
O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A empresa disse anteriormente que suas políticas não eram direcionadas a funcionários com deficiência.
O processo é um dos vários que o Twitter está enfrentando devido à decisão de Musk de demitir cerca de metade da força de trabalho da empresa. O Twitter tem negado irregularidades nesses casos, incluindo os que alegam que funcionárias mulheres foram alvo de demissões em massa e que a empresa não pagou a indenização prometida.
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