“Nenhuma mulher fica para trás”: o alerta sobre o câncer de ovário

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O câncer de ovário é o 7º tipo de tumor mais comum no mundo e a 8ª causa de morte por câncer em mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde. O Observatório Global de Câncer estimou, entre 2012 e 2035, um aumento de 55% em incidência e de 67% nos óbitos em razão da doença.

Maio é o mês de conscientização do câncer de ovário. No próximo dia 8, uma grande mobilização internacional irá lembrar a importância do conhecimento sobre os fatores de risco e o diagnóstico precoce.

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Costumamos dizer que este tumor é uma “doença silenciosa”. Por isso é importante falarmos mais sobre o assunto e incentivarmos as mulheres a reconhecer alguns sinais do corpo.

Um levantamento da World Ovarian Cancer Coalition mostrou que 69% das pacientes diagnosticadas com a doença tinham pouco ou nenhum conhecimento sobre seu câncer. Ainda 91% das mulheres entrevistadas experimentaram um ou mais sintomas.

Por isso, a campanha lista algumas mensagens relevantes, que merecem destaque:

– Os sintomas mais comuns são inchaço persistente, dificuldade para se alimentar, dor pélvica ou abdominal, alteração do hábito intestinal, e sintomas urinários;

– Este tumor é, geralmente, descoberto em estágio avançado;

– A conscientização sobre os sintomas pode levar ao diagnóstico mais precoce;

– Diagnosticar o câncer de ovário antes que se dissemine pelo organismo permite que o tratamento possa ter melhores desfechos;

– O exame Papanicolau não detecta câncer de ovário.

Vale destacar, também, os principais fatores de risco, como menarca precoce, menopausa tardia, terapia de reposição hormonal, obesidade, sedentarismo, e mutações genéticas.

Como falamos recentemente neste espaço, novas tratamento para o câncer de ovário têm apresentado bons resultados, melhorando o prognóstico da doença e proporcionando melhor qualidade de vida às pacientes.

Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

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