Mais preparado para a guerra do SUVs, C3 Aircross promete poupar C4 Cactus

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Foto: divulgação

Citroën C3 Aircross

Quando lançou o C4 Cactus no Brasil, em setembro de 2018, a Citroën tinha menos de 1% de mercado. Cabia ao SUV – “o maior lançamento de sua história no Brasil”, como dizia a própria empresa – alavancar suas vendas, o que não aconteceu.

Mas a Stellantis – fusão entre a PSA Peugeot Citroën e a Fiat Chrysler Automobiles originada no início de 2021 – transformou a vida da Citroën, que cresceu 37% em 2022, na comparação com o ano anterior. Boa parte do sucesso veio do recém-lançado C3, mas o C4 Cactus também teve seus méritos: em junho daquele ano, a marca alcançou 2,4% do volume total de emplacamentos, sua melhor marca nos últimos dez anos, tendo o SUV emplacado volume 134% superior ao mês de maio, com 3.664 unidades.

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Prestes a receber uma providencial atualização estética e de equipamentos, o C4 Cactus terá a companhia do novo C3 Aicross na batalha dos SUVs compactos.

Revelado mundialmente na última quinta-feira (27) pela marca – com direito às presenças de Antonio Filosa, Presidente da Stellantis para a América Latina, e Pierre Leclercq, diretor global de design da Citroën, na apresentação à imprensa brasileira e latino-americana –, o modelo terá produção iniciada na fábrica de Porto Real (RJ) no segundo semestre, com lançamento prometido para o fim do ano.

Trunfo principal do novo C3 Aircross – que por um alinhamento global foi obrigado a usar o mesmo nome da minivan que não deixou saudades no mercado nacional – será a capacidade para levar sete ocupantes, gentileza que seus rivais não ousaram oferecer em duas décadas de existência do segmento.

Vice-Presidente da Citroën para a América do Sul, Vanessa Castanho disse à Forbes Motors que a aposta nos dois lugares adicionais partiu de pesquisas com potenciais consumidores: “independente da condição financeira de cada cliente, ele tem família e amigos e muitas vezes essa necessidade de mais espaço. O C3 Aircross atende propostas distintas”. Depois do C3, este é o segundo produto do projeto C-Cubed. Cerca de 350 profissionais se envolveram no seu desenvolvimento.

Únicos dados técnicos revelados foram os 2,67 metros de entre-eixos, os 489 litros do porta-malas e que o carro terá “mais de 4,32 metros de comprimento”. Sobre a lista de equipamento, sabe-se apenas que o quadro de instrumentos digital terá tela customizável de 7 polegadas e a central multimídia será de 10 polegadas.

Castanho também disse que o C4 Cactus, por ter outro perfil, tem futuro assegurado.

Mas é difícil imaginar seu novo papel com a chegada de um colega mais espaço, mais imponente e (provavelmente) mais equipado – portanto, mais preparado para o segmento mais acirrado do mercado brasileiro.











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