A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrega nesta quinta-feira (27) ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, propostas para o Plano Safra 2023/24 que incluem avaliação de que o volume de financiamentos precisa subir 18,5% na comparação com o orçamento do ciclo passado, para R$ 403,88 bilhões.
Do total reivindicado, R$ 290,7 bilhões em financiamentos são necessários para custeio/comercialização e R$ 113,09 bilhões para investimentos.
O Plano Safra 2022/23 ofertou um recorde de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para produtores brasileiros, alta de 36% ante a temporada anterior.
Segundo documento entregue ao ministro pelo presidente da CNA, João Martins, o setor precisa que recursos anunciados no plano estejam disponíveis ao longo de toda a safra, sem interrupções, como aconteceu na temporada anterior.
A entidade quer ainda que o Tesouro oferte R$ 25 bilhões ao orçamento para subvenção às Operações de Crédito Rural do Plano Agrícola e Pecuário 2023/2024, sob a forma de equalização de taxas dos financiamentos, para garantir juros mais baixos à atividade.
A confederação quer garantir orçamento de R$ 2 bilhões para a subvenção ao prêmio de seguro rural em 2023 e R$ 3 bilhões para 2024.
Além disso, pede aumento do limite de Renda Bruta Agropecuária para enquadramento dos produtores nos programas de crédito rural (Pronaf, Pronamp e Demais), que ofertam juros mais baixos que o mercado.
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