As ações europeias fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira (26), pressionadas por uma queda nos papéis de saúde depois que Bruxelas publicou um rascunho há muito aguardado de sua proposta de revisão das leis que regem a indústria farmacêutica da União Europeia.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,83%, a 463,21 pontos, com as ações de saúde em baixa de 2,5%, o pior desempenho desde o final de janeiro de 2022.
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A proposta, que é a maior revisão das leis médicas existentes em duas décadas, visa garantir que todos os europeus tenham acesso a novos tratamentos inovadores e medicamentos genéricos e acabar com as enormes divergências de acesso e preço entre países.
Ações de algumas das maiores farmacêuticas da Europa, incluindo a Roche, Novo Nordisk, GSK e AstraZeneca, recuaram entre 2,5% e 3,9%.
Os balanços do setor foram mistos, com a Roche relatando uma queda nas vendas do primeiro trimestre, enquanto a GSK superou as expectativas trimestrais dos analistas.
O STOXX 600 ainda registra ganhos mensais de 1,1% à medida que mais balanços são divulgados.
Investidores agora aguardam a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana. Uma pesquisa da Reuters com economistas sugeriu que o BCE quase certamente aumentará em 0,25 ponto percentual a sua taxa de depósito em 4 de maio e, em seguida, elevará para 3,50% ou mais em junho.
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