O grupo industrial norte-americano 3M vai demitir cerca de 6 mil trabalhadores no mundo em uma segunda rodada de cortes este ano, pressionado pela queda da demanda por eletrônicos de consumo.
A companhia afirmou nesta terça-feira (25) que vai mudar o foco para negócios de alto crescimento, incluindo eletrificação de veículos e produtos para o lar, e priorizar novas áreas de crescimento como tecnologia climática e eletrônicos de consumo de próxima geração.
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A decisão pelas demissões ocorreu diante de incertezas econômicas em meio à alta dos juros e a uma inflação persistentemente alta.
A 3M, que produz itens como telas para smartphones e tablets, tem enfrentado demanda em queda por produtos eletrônicos diante da contenção de gastos dos consumidores.
A divisão de eletrônicos de consumo teve queda de 35% no primeiro trimestre, afirmou o vice-presidente financeiro, Monish Patolawala, em conferência com analistas.
A reestruturação da 3M, que deve envolver todas as funções, negócios e localidades de operação da empresa, tem como objetivo simplificar a gestão, afirmou a empresa.
Mais cedo neste ano, a 3M anunciou 2,5 mil demissões. Com a segunda rodada de cortes, a empresa vai reduzir sua força de trabalho global em 10%.
A 3M teve lucro ajustado de US$ 1,97 por ação no primeiro trimestre, acima da expectativa média de analistas, de US$ 1,58, segundo dados da Refinitiv. A receita de US$ 8,03 bilhões também superou as previsões do mercado de US$ 7,49 bilhões.
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