Café robusta toca máxima de 11 anos e meio, arábica tem pico de 6 meses

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Jose Roberto Gomes/Archivo/Reuters

Lavoura de café robusta em São Gabriel da Palha, Espírito Santo

Os contratos futuros do café robusta na ICE subiram para uma máxima de 11 anos e meio hoje (13), apoiados por ofertas apertadas, enquanto os preços do arábica subiram para um pico de seis meses.

Café

O café robusta de julho fechou em alta de US$ 50, ou 2,1%, a US$ 2.382 a tonelada, depois de estabelecer uma máxima em 11 anos e meio de US$ 2.401.

Os operadores disseram que o mercado foi sustentado por ofertas apertadas, particularmente no principal produtor de robusta, o Vietnã.

“Os agricultores não têm quase nada para vender enquanto ainda há demanda”, disse um trader do cinturão cafeeiro do Vietnã.

Os operadores disseram que também há preocupação de que as condições de seca no Vietnã possam prejudicar as perspectivas para a safra 2023/24.

O café arábica de julho subiu 5,9 centavos, ou 3,1%, para 1,94 dólar por libra, após estabelecer uma máxima de seis meses de US$ 1,98.

Os comerciantes disseram que os ganhos da moeda brasileira e as exportações lentas para o país estão sustentando os preços.

O IBGE também cortou levemente sua previsão para a safra de arábica do país este ano para 38,5 milhões de sacas hoje (13).

Açúcar

O açúcar bruto de maio ficou pouco alterado a 24,04 centavos de dólar por libra. O contrato atingiu uma máxima de 11 anos de 24,85 centavos ontem (12).

A alta recente foi impulsionada em parte por safras 2022/23 abaixo do esperado na Índia, China e Tailândia.

Os operadores citaram preocupações de que um evento climático do El Niño possa reduzir a produção de 2023/24 na Ásia, onde pode resultar em clima mais seco do que o normal, bem como preocupações com as chuvas de abril no Brasil que podem interromper a colheita.

O açúcar branco de maio caiu US$ 3,70, ou 0,5%, para US$ 690,20 a tonelada, depois de estabelecer uma máxima de 11 anos de US$ 706,90 ontem (12).

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