O mercado acionário europeu fechou praticamente estável nesta terça-feira (28), em meio a temores persistentes de uma crise mais profunda provocada pelo colapso do Credit Suisse e de dois bancos norte-americanos.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,06%, a 444,45 pontos, depois de chegar a subir 0,8% durante o dia.
O principal supervisor do Banco Central Europeu estava preocupado que a recente liquidação nas ações do Deutsche Bank mostre que os investidores estão no limite e podem se assustar com movimentos no mercado de credit default swaps (CDS).
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O banco alemão caiu quase 2% nesta terça-feira (28), após uma queda de quase 9% na semana passada, depois que seu custo de garantia da dívida contra risco de inadimplência saltou para um pico de mais de quatro anos.
“A questão agora é quanto o medo renovado de recessão será uma preocupação maior no setor (bancário) do que tem sido”, disse Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado do IG Group.
Embora o índice de bancos europeus tenha subido 0,7% nesta terça-feira, reduzindo grande parte de seus ganhos, ele está a caminho de seu pior desempenho mensal desde março de 2020, quando os mercados financeiros foram afetados por temores de pandemia.
O suíço UBS subiu 1,7% depois que o presidente-executivo, Ralph Hamers, disse que o banco viu sua aquisição orquestrada pelo governo do Credit Suisse como oportunidade de crescimento, em memorando interno visto pela Reuters. As ações do Credit Suisse avançaram 0,7%.
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