A manutenção, administração e evolução de grandes fortunas é uma tarefa difícil. Patrimônios robustos requerem atenção e bons investimentos para gerar um legado e rendimentos aos seus donos. Isso pode ser um desafio para muitas pessoas.
Daiane Mohr, especialista em investimentos da Warren, afirma que a gestão de altos valores envolve um planejamento financeiro que não é apenas para um curto prazo, mas para toda a vida, “levando em consideração as necessidades e objetivos atuais e futuros dos donos dessas fortunas”.
Segundo Mohr, não compreender todas as etapas e cautela que se deve ter ao gerir grandes volumes de dinheiro pode gerar equívocos por parte dos mais ricos. Falando à Forbes, a especialista fez três recomendações para não errar na hora de investir grandes fortunas
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1 – Se planeje
Não fazer o planejamento financeiro completo, passando por áreas como gestão de risco, sucessório, tributário e aposentadoria é um erro, segundo Mohr. A especialista diz que planejar investimentos pela metade é como ter um cobertor curto, você se cobre de um lado e descobre outro.
“É preciso tratar esse assunto com mais seriedade e responsabilidade. Desenhar seus sonhos e desejos e pensar de uma forma ampla, cobrindo todos os lados para deixar um bom legado”, diz Mohr.
2 – Conheça seu perfil de investidor
A especialista diz que não ser fiel ao seu perfil de investidor é um erro fatal na hora de aplicar, sejam pequenas quantias ou grandes fortunas. “Não ter uma política de investimentos desenhada, ficar mudando as aplicações a cada ciclo do mercado tentando acertar a melhor classe de ativos e descuidar da correlação entre os ativos. Isso é um desfavor ao seu dinheiro e principalmente a você no futuro”, diz a especialista.
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É claro que o perfil de investidor pode mudar no decorrer do tempo, e de fato isso precisa ser ajustado quando acontecer. Porém é preciso saber o que é ansiedade e falta de clareza quanto ao perfil e o que de fato é uma mudança de comportamento.
3 – Não disperse seus esforços
Ter investimentos em vários lugares, com vários profissionais oferecendo “a oportunidade da vez” e não ter uma visão global do portfólio é um grande risco, diz Mohr. Isso faz com que a carteira perca eficiência e rentabilidade.
“É muito comum ter sobreposição de estratégias nessas carteiras e também é muito comum encontrarmos um desequilíbrio entre os ativos alocados e a necessidade desse portfólio”, afirma a especialista. Para evitar isso, ela indica concentrar estratégia e gestão em um único profissional, de confiança.
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