Soja com gene editado é aprovada pela CTNBi ; veja destaques do AgroRound

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A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) considerou como convencional a soja desenvolvida pela Embrapa para a tolerância à seca, a partir da técnica de edição gênica CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats, ou seja, Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas).

“Ao considerar essa soja como não transgênica, os processos de pesquisa são menos burocráticos e, portanto, conseguimos reduzir o prazo e os custos para que as cultivares tolerantes à seca cheguem ao mercado, com biossegurança assegurada”, comemora Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, junto com a a pesquisadora Liliane Henning. “Além disso, não haverá a necessidade de conduzirmos o processo complexo de desregulamentação comercial de um produto transgênico, que é demorado e oneroso.”

A decisão da CTNBio foi baseada na normativa que regula o uso de técnicas de edição genética no Brasil, a Resolução Normativa nº 16 (RN16), a partir de solicitação da Embrapa Soja (Centro Nacional de Pesquisa de Soja), sediada em Londrina (PR). Os pesquisadores da Embrapa Soja utilizaram o conhecimento da genética da soja envolvida nas respostas da soja para se defender contra à seca para desenvolver a planta editada.

Três Tentos faz parceria para ter cartão de crédito

A TentosCap, braço financeiro da 3tentos, que atua no comércio de insumos, grãos, armazenagem e sementes, em parceria com a Visa, do setor de meios de pagamentos, lançou o cartão de crédito TentosCap, destinado ao produtor rural.

A análise do crédito fica por conta da TentosCap, feita por aplicativo. O produtor poderá fazer as compras e pagar somente ao final da safra da soja, em 31 de maio.

“Sabemos que a mitigação de risco não vem só com seguro, ela também depende do planejamento da lavoura, que inclui a semente que será usada, época do plantio, fertilizantes, entre outros”, diz Luiz Osório Dumoncel, CEO e cofundador da 3tentos. “O objetivo da TentosCap não é disputar o mercado com grandes bancos, mas, sim, oferecer um crédito complementar, além de prover o seguro agrícola”.

Grupo BBF anuncia nova unidade com foco em biotecnologia

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira que atua no cultivo da palma de óleo, produção de biocombustíveis e geração de energia elétrica renovável, anunciou a abertura da BBF BioTech, unidade de negócios especializada em produção de insumos renováveis para atender os segmentos agrícola, cosmético, alimentício, limpeza e farmacêutico.

A primeira planta está localizada em Ji-Paraná, no estado de Rondônia, com investimento de R$ 33 milhões capacidade instalada de produção é de 3.000 toneladas/mês.

A nova linha de produtos, chamada “AmazonBio Care”, visa substituir o uso de produtos petroquímicos por matérias-primas renováveis a partir de óleos vegetais, como o óleo de palma e o óleo de palmiste, cultivados na região Amazônica.
São destinados à fabricação de sabonetes, shampoos, espumas de barbear, cremes hidratantes e filtros solares.

SLC Sementes e Kothe Agro inauguram a indústria de sementes de soja

A indústria de beneficiamento e armazenagem de sementes de soja (IBS) foi inaugurada nesta semana, na Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola. A IBS é fruto de uma parceria entre a SLC Sementes – marca da SLC Agrícola – e a empresa Kothe Agro. A capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade é de 1,2 milhão de sacas de sementes de soja.

A SLC Sementes é a marca da SLC Agrícola criada em 2018, com oferta de soja e algodão. Na safra 2021/22, foram comercializadas 856 mil sacas de sementes de soja e 116,47 mil sacas de sementes de algodão.

Iniciado em 2022, o projeto está alinhado com a estratégia asset light da SLC Agrícola, cuja expansão se dá através de parcerias com o modelo de contratação de serviços (terceirização) de beneficiamento de sementes. O projeto viabiliza a entrada da marca SLC Sementes no mercado de Mato Grosso.

São Martinho inaugura centro de inovação

O Grupo São Martinho, um dos maiores do setor sucroenergético do país, inaugurou seu Centro de Inovação, um hub dedicado a pensar e desenvolver soluções tecnológicas que possam não beneficiar a companhia, a partir de parcerias com startups, empresas, universidades, entre outros agentes. O campo de experimentação são suas quatro usinas, que juntas possuem capacidade de processar 24,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. O centro está sediado na Usina São Martinho, em Pradópolis (SP).

“A São Martinho sempre foi inovadora e construiu sua história a partir de uma visão e atuação de pioneirismo e superação. Recentemente definimos, por meio do nosso planejamento estratégico, as diretrizes da Tese São Martinho Inova, estabelecendo que é imperativo inovarmos para continuarmos competitivos”, diz Agenor Cunha Pavan, vice-presidente e superintendente agroindustrial. “Entendemos que essa inovação deve ser focada no desenvolvimento de novas tecnologias para garantirmos a contínua produção de carbono renovável com a máxima eficiência e menor custo do mercado, para transformarmos este carbono em novos produtos de alto valor agregado, e para desenvolvermos novas oportunidades de negócios a partir dos ativos tangíveis e intangíveis da companhia.”

Grão Direto vai atuar no Tocantins com soja, milho e sorgo

A Grão Direto -– plataforma digital de comercialização de commodities agrícolas – está expandindo sua atuação e realizou sua primeira operação no Tocantins. O estado desponta como o ‘novo polo agrícola do Brasil’, sendo o maior em representatividade na produção de grãos do norte do país, sobretudo em relação à soja e ao milho. A empresa deve contratar mais 160 integrantes.

“Nos últimos dez anos, a produção de grãos cresceu acima de 138% na área plantada e 159% na produção, segundo dados do Governo tocantinense, e parte disso se deve, principalmente, ao avanço tecnológico visto nas propriedades”, diz Pedro Paiva, cofundador e head de produto. “A digitalização de processos no agronegócio, assim como em outros setores, já é realidade dentro e fora da porteira, então, quem não se atualizar, corre risco de ficar de fora.” Nos próximos meses, a startup deve chegar ao Maranhão, Rondônia e Pará.

 

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