Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem

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Foto: REUTERS/Brian Snyder

Placa sinaliza oportunidade de emprego em Somerville, Massachusetts, EUA

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada, sem mostrar sinais ainda de que a recente turbulência do mercado financeiro após a quebra de dois bancos regionais estaria impactando a economia.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1.000 na semana encerrada em 18 de março, para 191.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho hoje (23).

Economistas consultados pela Reuters previam 197.000 reivindicações para a última semana.

Os pedidos oscilaram em uma faixa estreita este ano, permanecendo muito baixos pelos padrões históricos apesar de uma onda de demissões por parte de grandes empresas de tecnologia.

Com 1,9 vaga de emprego para cada desempregado em janeiro, os empregadores estão relutantes em dispensar trabalhadores.

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Economistas preveem que as condições do mercado de trabalho irão afrouxar, especialmente após o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank.

As condições financeiras ficaram mais apertadas, o que pode levar os bancos a se tornarem mais rígidos na concessão de crédito, impactando potencialmente as famílias e as pequenas empresas, que têm sido os principais motores do crescimento do emprego.

Isso foi reconhecido pelo Federal Reserve, que na véspera (22) elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, mas indicou que está prestes a interromper os aumentos nos custos de empréstimos.

O banco central dos EUA elevou sua taxa básica de juros em 475 pontos-base desde março passado, de quase zero para a faixa atual de 4,75% a 5,00%.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres que “os eventos das últimas duas semanas provavelmente resultarão em algum aperto nas condições de crédito para famílias e empresas e, portanto, pesarão na demanda no mercado de trabalho e na inflação”.

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