A Caixa Econômica Federal registrou queda de 31,3% em seu lucro líquido no quarto trimestre de 2022 ante o mesmo período do ano anterior, informou o banco estatal ontem (22) em comunicado.
O lucro líquido contábil da Caixa no período foi de R$ 2,2 bilhões de outubro ao fim de dezembro, contra R$ 3,2 bilhões um ano antes.
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A taxa de inadimplência do banco estatal fechou o trimestre em 2,09%, maior do que o nível de 1,95% visto no final de 2021, movimento que acompanha os pares privados da Caixa diante da alta dos juros e dos níveis de inflação.
O banco encerrou o ano com carteira de crédito de R$ 1 trilhão, crescimento de 16,7% em 12 meses. Já a margem financeira alcançou R$ 15,0 bilhões no trimestre, alta de 30,3%, decorrente de receitas com operações de crédito e resultados com operações de títulos, valores mobiliários e derivativos, e aplicações interfinanceiras de liquidez, segundo a Caixa.
As receitas provenientes da carteira de crédito saltaram 48%, para R$ 29,3 bilhões, no quatro trimestre contra igual etapa de 2021, e as receitas com prestação de serviços subiram 2,3%, a R$ 6,5 bilhões.
A Caixa, porém, viu as despesas administrativas subirem 11% na mesma base, para R$ 10,7 bilhões , pelo aumento do número de funcionários em cerca de mil pessoas e reajustes de salários após acordo coletivo.
Além disso, a Caixa mencionou em comunicado à imprensa que “as despesas de captação foram impactadas pelo aumento da taxa de juros”, sem detalhar.
Em 2022, a Caixa teve lucro líquido de R$ 9,8 bilhões, redução de 43,4% em relação a 2021.
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