Mulheres ocupam apenas 15,2% das cadeiras em conselhos de administração, fiscais e diretorias de capital aberto do país. O número ainda é baixo, mas representa um pequeno aumento em relação a 2022, quando elas eram 14,3%.
Os dados são do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), que entrevistou 6.160 profissionais em 389 empresas. Esse número não reflete, necessariamente, um aumento da quantidade de profissionais, já que pode haver sobreposição entre as 938 posições de liderança, com mulheres ocupando uma cadeira em conselhos diferentes. E 25% das companhias têm mulheres atuando no conselho de administração e na diretoria ao mesmo tempo.
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Segundo o estudo, 82,5% das companhias têm alguma mulher na liderança, 65,8% têm mulheres atuando no conselho de administração e 49,2% das companhias têm mulheres ocupando vagas na diretoria.
A pequena presença de mulheres em liderança acontece independentemente do tipo de controle acionário ou do segmento ao que a empresa pertence. “Quando encontramos perfis diversos nos conselhos de administração, a organização tende a se beneficiar de mais pluralidade, mais inovação e, consequentemente de um processo de tomada de decisão com maior qualidade”, diz Valeria Café, diretora de Vocalização e Influência do IBGC.
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