O trabalho híbrido oferece uma série de benefícios às empresas dos mais diversos portes; entre eles, maior produtividade e menos custos gerais. A flexibilidade de horário permitida pelo trabalho híbrido, por sua vez, não só ajuda seus colaboradores a equilibrarem melhor os compromissos profissionais com as responsabilidades pessoais, como também pode contribuir com a redução da pressão sobre o ambiente, considerando a diminuição do número de pessoas nos escritórios, além de oferecer a tranquilidade de se trabalhar em um local controlado, como a própria residência.
Esse novo modelo de trabalho tem um importante papel no contexto geral do mundo pós-pandemia. De acordo com o professor de economia de Stanford Nicholas Bloom – um pensador e líder mundial sobre o futuro do trabalho – o híbrido aumenta a produtividade em 3% ou 4%, em média.
Tem sido fundamental para as empresas essa mudança de mentalidade, à medida que as companhias se concentram em resultados e intensificam as cobranças para que
suas equipes atinjam todas as KPIs planejadas, mesmo que isso seja fora das horas comerciais de trabalho. Afinal, com essa nova estrutura, o colaborador passa a ser avaliado apenas por performance, e não mais por horas trabalhadas.
Isso ocasionou até mesmo uma mudança de cultura em muitas empresas, que passaram a ser mais abertas a novas possibilidades de experimentação em torno do trabalho de forma mais ampla. Um grande exemplo disso é a semana de quatro dias, que no passado foi muito debatida, mas raramente implementada. Isso mudou radicalmente.
Durante o ano de 2022, os testes semanais de quatro dias de trabalho ocorreram em diversos lugares pelo mundo. No Reino Unido, por exemplo, 3.300 funcionários de 70 empresas participaram do maior teste de todos, e os resultados estão mostrando que a produtividade melhorou em quase metade das empresas envolvidas, espelhando os resultados de ensaios anteriores.
Mais empresas irão, sem dúvida, abraçar o modelo, especialmente se elas tiverem a certeza de que essa escolha não representará uma queda na produtividade. Já os funcionários, que estão cada vez mais exigindo flexibilidade de trabalho e um maior equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal, são suscetíveis a abraçar o novo modelo. Mas com uma ressalva: os empregadores não podem reduzir os salários proporcionalmente aos dias não trabalhados.
Os resultados apontados por essa pesquisa mostram que as empresas que mais funcionaram nesse formato usaram majoritariamente o modelo 100 : 80 : 100. Isso significa o seguinte: 100% de remuneração por 80% do tempo em troca do compromisso de o colaborador em manter 100% da produtividade.
Em resumo, o trabalho híbrido pode ser uma ótima solução para aumentar a produtividade e reduzir os custos gerais das empresas. Embora ainda possa exigir alguns cuidados
extras, o modelo oferece benefícios significativos às empresas e aos funcionários. Com o avanço da tecnologia e o aumento da adoção do trabalho remoto, estamos falando de
uma tendência que deverá se tornar cada vez mais comum no futuro do trabalho.
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Por Tiago Alves
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