Tempos estranhos estamos vivenciando. Será outubro o mais cruel dos meses ou piores virão? Um governo que se diz liberal na economia, cumpridor de promessas, sério fiscalmente, acaba de desfazer um compromisso fiscal importante, o de manter as despesas crescendo a taxas compatíveis com a evolução da inflação. Não foi nada bom, e os mercados, como esperado, reagiram fortemente, com depreciação da moeda nacional, bolsas em queda e ajustes nas taxas de juros esperadas para o futuro. A credibilidade, que já vinha se equilibrando na corda bamba, agora está trajando luto. E recriá-la, ressuscitá-la, é sempre muito difícil.
Leia mais (11/02/2021 – 22h21)