Na Balmain de Olivier Rousteing, o maximalismo está indo muito bem, obrigado. Mas, ao contrário dos desfiles-espetáculo anteriores – o último contou com a presença até da cantora Cher -, essa coleção foi apresentada com uma atmosfera mais intimista, que contrastava com a opulência de cores, formas e texturas que foi apresentada.
Decotes ultraprofundos, mangas que viravam luvas, recortes no ombro não convencionais, muito brilho, foco no veludo e no vinil foram elementos que brilharam na passarela. A silhueta acinturada com saia evasê apareceu muito, assim como maxi laços, bordados e pérolas. Tudo em referência aos arquivos da Balmain, fundada em 1945, com toque de modernidade.
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Nas redes sociais da marca, o teaser da coleção foi dividido em três partes: “abrace a arte de vestir”, “foco no essencial” e “o legado continua”. Com uma atenção ao detalhe que remete à Alta Costura, Olivier Rousteing englobou os três lemas.
No fim, a fila de modelos ocupou a passarela ao som de “My Way”, de Frank Sinatra. Mensagem mais clara impossível: Rousteing resgatou os clássicos, mas do jeito dele.
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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