Dormir bem pode aumentar expectativa de vida, sugere estudo

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Luis Alvarez/ Getty Images

Melhores hábitos de sono podem aumentar a expectativa de vida em dois a quatro anos

Ter melhores hábitos de sono – como dormir de sete a oito horas por noite – pode melhorar a saúde geral e diminuir a probabilidade de morte prematura, de acordo com dados divulgados hoje por pesquisadores.

Pesquisadores do American College of Cardiology analisaram dados de 172.321 adultos nos EUA que responderam a uma pesquisa anual dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que mede a saúde da população dos EUA e inclui perguntas sobre sono e hábitos de sono.
Os pesquisadores avaliaram cinco fatores de qualidade do sono, incluindo duração do sono, dificuldade em adormecer, dificuldade em permanecer dormindo, uso de medicamentos para dormir e sentir-se bem descansado depois de dormir.
Pessoas com melhores hábitos de sono tinham 30% menos chances de morrer por qualquer motivo, 21% menos chances de morrer de doenças cardiovasculares, 19% menos chances de morrer de câncer e 40% menos chances de morrer de outras causas que não doenças cardíacas ou câncer, dizem os pesquisadores.
Entre homens e mulheres que relataram ter todos os cinco fatores benéficos, a expectativa de vida para os homens aumentou em média 4,7 anos e 2,4 anos para as mulheres.
Frank Qian, coautor do estudo, observou que pesquisas adicionais são necessárias para entender melhor como um sono melhor se correlaciona com uma expectativa de vida maior em homens do que em mulheres.
O estudo estimou em 8% as mortes que podem ser atribuídas a padrões de sono ruins.
Acredita-se que 70 milhões de pessoas tenham um distúrbio do sono nos EUA, de acordo com a Associação Americana do Sono.

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Dormir o suficiente e dormir melhor são fatores que têm sido associados a uma saúde melhor, embora seus efeitos não tenham sido estudados diretamente até recentemente, de acordo com os CDC.

A Associação Americana do Coração observou que as pessoas com padrões de sono irregulares têm quase duas vezes mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que alguém com padrões de sono regulares – embora ainda não se saiba como isso afeta o coração.

Os pesquisadores sugeriram que a inconsistência do sono pode perturbar os ritmos circadianos do coração, levando a flutuações na frequência cardíaca, pressão arterial e outras funções cardiovasculares ao longo do dia.

Outra pesquisa sugeriu que a falta de sono pode afetar a consciência e pode levar à ansiedade ou depressão.

(Traduzido por Patrícia Junqueira)

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