A Raízen, maior empresa do setor de açúcar e etanol do Brasil, projeta elevar a moagem de cana para cerca de 80 milhões de toneladas na próxima temporada (2023/24), que se inicia em abril, disse o presidente-executivo da companhia, Ricardo Mussa, em teleconferência de resultados.
Até o final do terceiro trimestre do ano-safra 2022/23 (dezembro), que marcou o encerramento do principal período de moagem, a companhia havia processado 73,2 milhões de toneladas de cana, com queda de 4% na comparação com a temporada anterior, o que impactou os lucros da empresa.
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“Devemos ter um pouco mais de 8% de aumento, atingiremos 80 milhões de toneladas de moagem, estamos muito confiantes, tivemos bom plantio, o tempo está bom até agora, os riscos de não atingirmos os resultados de produtividade estão ficando mais baixos”, disse ele, citando também a melhora da qualidade da cana da empresa.
A menor moagem em 2022/23 ocorreu após uma redução na área de colheita de 7,3% na comparação com a safra passada, para 556 mil hectares, “fruto de nossa decisão de acelerar a área de renovação de canavial neste ano, dentro da jornada para recuperação da eficiência agrícola”.
Mussa disse que o aumento da moagem na próxima safra também deverá ocorrer por uma alta da área plantada, mas não detalhou.
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