5 dicas para melhorar a qualidade de vida de quem tem Alzheimer

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O Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. A causa é desconhecida, porém pode estar relacionada a fatores genéticos. Geralmente, os primeiros sintomas aparecem após os 65 anos e variam de acordo com a fase da doença. 

“A doença de Alzheimer provoca deterioração das funções cerebrais, causando perda de memória e da linguagem e dificuldades no pensamento e comportamento. Mas como trata-se de uma doença progressiva, sua evolução acontece em estágios”, explica a psicóloga Dra. Carla Guth, especialista em família e construcionismo.

Conforme o problema avança, o paciente vai ficando cada vez menos consciente do que acontece à sua volta, impactando, assim, a sua qualidade de vida. Por isso, além do diagnóstico precoce e um tratamento médico adequado, a adoção de certos hábitos também podem contribuir com o bem-estar do portador de Alzheimer

“Medidas não medicamentosas também são de extrema importância, principalmente nas fases iniciais do comprometimento cognitivo, como a adoção de atividade física regular, controle de doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes, dieta equilibrada, sociabilização e estratégias de estímulo cognitivo”, ressalta Dra. Karin Corrêa, neurologista da Clínica Gravital. 

Contudo, por se tratar de um distúrbio cerebral progressivo, os cuidados diários dependem da gravidade da doença e respectivas dificuldades do paciente. Abaixo, separamos algumas dicas para ajudar quem cuida e convive com alguém nessa situação.

1. Crie uma rotina diária

Uma rotina com hábitos e horários bem definidos faz a pessoa com Alzheimer se sentir segura. Sendo assim, inclua atividades que ela gosta em sua rotina e tente realizá-las no mesmo horário todos os dias. A mudança brusca na rotina pode engatilhar as crises de agressividade. 

2. Estimule a autonomia

É importante que o paciente também seja incentivado a colaborar com as tarefas diárias, para que se sinta incluído socialmente e mantenha ao máximo sua autonomia. Porém, é necessário ter paciência com a pessoa e suas limitações. 

3. Exercícios para o corpo e a mente

Segundo estudos, a prática de exercícios físicos auxiliam na redução do declínio cognitivo e da demência. Sendo assim, incentive a pessoa a realizar caminhadas e outros exercícios. Além disso, atividades intelectuais como ler e fazer palavras cruzadas, também podem ajudar a estimular o cérebro e retardar o avanço da doença. 

4. Preze pela segurança

O Alzheimer prejudica o julgamento e causa confusões e distrações no paciente. Fora que, com o avanço da idade, crescem os riscos de acidentes e de lesões. Desse modo, adapte a casa para a garantir a sua segurança. 

Instale corrimãos e barras de apoio em escadas e banheiros, providencie uma boa iluminação e evite tapetes soltos, móveis no meio da passagem, fios soltos ou qualquer outro objeto que apresente ameaça à segurança da pessoa com a doença. 

5. Cerque a pessoa de afeto

A paciência, o afeto e a dedicação são aspectos que podem ajudar a prevenir momentos de ansiedade e tristeza. Assim, a convivência familiar e social são fundamentais e devem continuar fazendo parte da vida do paciente, ainda que adaptada dentro das condições da doença.

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