O cofundador da Netflix, Reed Hastings, disse ontem (19) que deixará o cargo de CEO, entregando as rédeas do serviço de streaming ao parceiro e co-CEO Ted Sarandos e ao diretor executivo de operações, Greg Peters.
As ações da empresa, que caíram quase 38% no ano passado, subiram 6,1%, já que a pioneira em streaming de vídeo também disse que conquistou mais assinantes do que o esperado no final do ano passado.
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A mudança entra em vigor imediatamente, representando o fim de uma década de planejamento de sucessão pelo conselho. Peters e Sarandos foram promovidos em julho de 2020 em um momento desafiador para a empresa.
“Foi um batismo de fogo, dada a Covid e os recentes desafios em nossos negócios”, disse Hastings em comunicado. “Mas ambos se saíram incrivelmente bem… então, o conselho e eu acreditamos que é o momento certo para decidir minha sucessão.”
Hastings saiu com a Netflix anunciando adição de 7,66 milhões de assinantes no quarto trimestre, acima das previsões de Wall Street de 4,57 milhões, com a ajuda das séries “Harry & Meghan” e “Wandinha” na batalha para atrair telespectadores de streaming de televisão.
O lucro por ação, no entanto, ficou em US$ 0,12, abaixo dos US$ 0,45 esperados por analistas ouvidos pela Refinitiv.
A Netflix projetou ganhos “modestos” em assinantes até março. A empresa previu crescimento de 4% ano a ano na receita durante o período com a ajuda de novos fluxos de receita.
A base global de assinantes da empresa atingiu 231 milhões no final de dezembro.
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