2022 está acabando e, com as celebrações de fim de ano, a Calvin Klein (@calvinkleinbrasil) tem motivos de sobra para comemorar: além de lançar um novo e-commerce, 100% independente, a marca bateu recordes de vendas e teve o “melhor ano de sua vida”, segundo o CEO, Fábio Vasconcellos. “Foi um ano de recorde de resultados, de solidificação de várias estratégias táticas e operacionais que a gente criou, principalmente no começo da pandemia. Foi um ano pleno, no qual tudo que foi planejado acabou se concretizando”, celebra o executivo.
Em conversa com a Forbes, Vasconcellos falou sobre as conquistas, a nova plataforma de vendas e questões relacionadas à agenda ESG.
Forbes – Quais eram as metas da Calvin Klein para 2022?
Fábio Vasconcellos – Nós tínhamos como metas avaliar pontos de venda, rentabilidade e resultado. Queríamos colocar o cliente realmente no centro de tudo, com todas as ferramentas de ponto de venda, de CRM etc. O objetivo principal era melhorar a digitalização da marca e os nossos touch points com os consumidores finais, e todas essas iniciativas foram concluídas.
Vocês também lançaram um e-commerce 100% independente. Como foi o processo de internalização e como esse novo formato vai impactar os consumidores?
Nós lançamos o e-commerce da Calvin Klein em 2014, praticamente inteiro terceirizado. Em 2017, trouxemos boa parte dos processos para dentro de casa e, agora, concluímos a fase final da internalização. Hoje, temos controle de 100% da jornada do cliente, desde o momento em que ele está comprando até a entrega final do produto. O que esperamos é que o consumidor sinta uma agilidade maior na solução dos problemas de usabilidade do site, que ele tenha realmente um parceiro ouvindo e entendendo melhor a jornada de compra.
Em relação à gestão dos colaboradores que tornaram isso possível, quais são os pilares que a Calvin Klein tem em sua cultura organizacional?
Nossos pilares são individualidade, parceria, paixão, integridade e responsabilidade. E pontos que estão muito fortes dentro do nosso dia a dia são a área de diversidade e inclusão, o clima organizacional da empresa e o foco no cliente. Em 2021, criamos um departamento de D&I, que tem gerado uma melhoria contínua no sentido de educar os colaboradores para realmente entendermos os tempos atuais. No ano passado, fomos certificados pela GPTW [Great Place To Work], o que foi muito importante para vermos que estamos no caminho certo.
O mundo pede cada vez mais uma moda mais sustentável. O que a Calvin Klein está fazendo para seguir essa tendência?
Sempre buscamos trabalhar com matérias-primas que, além da qualidade, tenham um impacto ambiental significativamente menor que as fibras convencionais, com certificações que garantem boas práticas de responsabilidade social e trabalho digno não apenas internamente, mas também em relação aos parceiros e subcontratados da CK. Recentemente, por exemplo, fizemos uma parceria com a Vicunha e desenvolvemos o tecido RecyCKle, feito a partir de milhares de camisetas que seriam descartadas, dando uma nova vida a essas peças. Além de peças que utilizam menos água, menos produtos químicos e agridem menos o meio ambiente. Hoje, 52% do nosso portfólio é ecofriendly.
Depois de um 2022 tão bom, quais são as expectativas para 2023?
Eu sou um otimista nato. Acho que o brasileiro tem uma capacidade única de se reinventar e achar um caminho. Temos falado com fornecedores, com marcas concorrentes, e existe um senso comum de que o nosso papel é otimista, de impulsionar e acreditar no melhor. Então, em 2023 seremos melhores. Temos de ser melhores do que fomos neste ano.
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