A fundadora e CEO da Me Poupe!, Nathalia Arcuri, foi convidada para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que será realizado entre os dias 16 e 20 de janeiro. A empresária vai acompanhar a delegação da América Latina para defender o uso de soluções tecnológicas de impacto social como meio de transformação de vidas.
O evento, que ocorre anualmente, reúne cerca de 2,5 mil autoridades de todo o mundo e tem como objetivo discutir ideias e práticas em conjunto para enfrentar os desafios de 2023 e do futuro.
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Após um ano marcado por guerra, pandemia do Covid-19, polarização, inflação e perda do poder de compra, a questão social entra mais uma vez em destaque. O tema desta edição gira em torno do lema “cooperação em um mundo fragmentado”, que trará para a pauta discussões voltadas para o S do ESG.
“A Me Poupe! prática vários dos objetivos de sustentabilidade da ONU, como a equidade de gênero, a diminuição da disparidade socioeconômica, a busca pela redução da violência doméstica, entre outros”, diz Arcuri. “É muito importante para nós como empresa ter esse trabalho reconhecido e poder representar o Brasil no evento.”
A CEO da Me Poupe! já compareceu ao evento como criadora de conteúdo, em 2020, mas afirma que desta vez o foco é diferente. “Esse ano a ideia é realmente participar dos painéis e levar dados concretos do impacto social da Me Poupe! na vida das pessoas”, diz Arcuri.
“Nós somos a única empresa de educação financeira do país que sabe o impacto que temos na vida dos nossos alunos. Nós sabemos como eles chegam, como saem e o caminho que estamos seguindo com a tecnologia é justamente para melhorar esse caminho social”, complementa a CEO.
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Arcuri diz esperar que sua participação sirva de exemplo para inspirar outros empreendedores sociais que têm modelos de negócio semelhantes ao da Me Poupe!. “Quero mostrar que é possível fazer um negócio de impacto social, massificado, abrangente e ainda ter um modelo lucrativo. Esse vai ser o meu papel dentro do fórum”, conta Arcuri.
Do outro lado da moeda, o evento também é uma oportunidade para a empresária se conectar com muitas lideranças globais que vivem em um universo semelhante de inovação e tecnologia. “É como avançar três anos de conexões em uma semana”, diz.
Momento econômico
Na visão da executiva, a narrativa ESG foi deixada de lado nos últimos quatro anos e agora o Brasil volta para a nova edição do fórum sendo visto com muito mais respeito pelas autoridades dos países desenvolvidos.
“Nós temos uma potência no Brasil e o mundo precisa entender que, para poder preservar a Amazônia, precisamos de dinheiro. Uma coisa precisa suprir a outra. Então, acredito que na COP27 ficou muito claro o posicionamento do governo de querer preservar a nossa floresta, mas precisamos do financiamento de países desenvolvidos, que querem tanto quanto nós ajudar o planeta”, explica Arcuri.
Ela diz acreditar que estamos muito próximos de um momento em que a população em geral, as pessoas que desmatam por dinheiro e até mesmo as comunidades que vivem na Amazônia, vão perceber que é muito mais rentável manter a floresta de pé e não deitada. “Os créditos de carbono estão aí para provar que pode ser viável receber um dinheiro legal para manter a floresta, em vez de derrubar a madeira que temos para vender”, complementa.
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