Os mercados no Brasil e nos Estados Unidos apresentam movimentos divergentes. Por aqui, a bolsa está subindo, com o Ibovespa encerrando em alta preliminar de 1,7% a 110.395 pontos. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 está em queda de 1,2%, a 3.784 pontos.
A alta no mercado brasileiro deve-se a mais otimismo dos investidores e dos profissionais de mercado com relação à estabilidade das contas públicas. A informação de que Fernando Haddad, indicado para o Ministério da Fazenda, solicitou aos integrantes do governo que não prorroguem a desoneração fiscal sobre os combustíveis agradou o mercado.
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Apesar de pressionar a inflação no curto prazo, essa medida, bastante impopular, deverá reduzir o desequilíbrio das contas públicas. Com isso, várias ações subiram, especialmente papéis de varejo e de consumo, que ganham mais com a queda ou a estabilidade dos juros. A maior alta foi da BRF (BRFS3), que está fechando com alta de 8%.
Já nos Estado Unidos, as ações estão em queda devido tanto a temores de recrudescimento da pandemia na China quanto por temores de novas altas de juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano). Além do S&P 500, outros índices também recuaram. O Dow Jones está fechando com queda de 1,1% a 32.875 pontos, e o Nasdaq recua 1,4%. Para ajudar na queda das ações, as cotações do petróleo do tipo WTI recuaram 1,1% para US$ 78,63 por barril, menor preço em seis semanas.
A Itália anunciou hoje (28) que vai aplicar testes de Covid em todos os viajantes oriundos da China. Segundo autoridades sanitárias italianas, metade dos passageiros que chegam do país asiático estão contaminados, o que aumenta as possibilidades de novas ondas da pandemia sobre a Europa. Essa perspectiva vem causando preocupações nos investidores, que venderam ações na quarta-feira.
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