O segmento de clubes de assinaturas não é novidade e não se aplica somente no varejo online, mas também em formatos que vieram antes da internet, como por exemplo revistas e jornais. Segundo uma pesquisa realizada pela Betalabs com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), os clubes de assinatura movimentaram cerca de R$ 1 bilhão na economia brasileira.
De olho nessa tendência, o head de vendas da Nexaas, empresa especializada em tecnologia voltada para o varejo, Andrei Dias, revela alguns dados que justificam o crescimento dos clubes de assinatura. “O mercado de clubes de assinatura tem provado ser uma grande oportunidade de modelos de negócios, quando a gente fala de números, em 2021 houve um aumento de 18% no faturamento das empresas que já trabalham com essa estratégia. Foi possível notar também que o segmento de livros representa 26% do total de clubes de assinatura do país, e três em cada 10 clubes estão localizados em São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais”.
Um dos benefícios da aquisição de um clube de assinaturas é a grande conveniência e a praticidade na aquisição de alguns itens, tendo uma economia no tempo de deslocamento. Esse fator não gera resultados apenas no aumento de faturamento, mas também na experiência de compra do consumidor e a sua fidelização.
Ainda de acordo com a Betalabs, em 2014 existiam apenas 300 empresas ativas no comércio eletrônico praticando esse modelo de negócio, já em 2021 existem mais de 6.000 empresas que adotaram o segmento de de clube de assinaturas. A expectativa dos varejistas brasileiros é que esse setor cresça cada vez mais comparado ao mercado americano, que movimenta mais de US$ 10 bilhões por ano com os clubes de assinatura.
Segundo Andrei, existem cinco pontos essenciais que com certeza fará a empresa ter sucesso e aderência no mercado de clube de assinaturas. “A estratégia do clube de assinaturas na minha opinião é uma excelente estratégia, pois ela une tecnologia, promoção, comodidade para o cliente, gerando uma fidelização maior e previsibilidade de receita. Então antes de aderir essa estratégia, o varejista tem que verificar se o seu produto ou serviço se adequa a esse modelo e se realmente é um produto que pode ser entregue periodicamente ao seu consumidor, definir padrões e processos de pagamento recorrente, ter cuidado e atenção nessas cobranças, ter conhecimento da logística e previsibilidade do fluxo de caixa.”
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