Importações de soja brasileira pela China caem em outubro

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Reuters

Importações de soja em Jiangsu, na China

As importações chinesas de soja do Brasil caíram 15% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, uma vez que os preços altos e a ausência de lucros dos esmagadores diminuíram o apetite por compras do país sul-americano.

As importações dos Estados Unidos ficaram estáveis em relação ao ano anterior, mostraram dados divulgados no domingo (20).

A China, maior compradora de soja do mundo, importou 2,8 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em outubro, ante 3,3 milhões de toneladas no ano anterior, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.

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As importações gerais de soja caíram 19% em outubro em relação ao ano anterior, para 4,14 milhões de toneladas, o menor nível para qualquer mês desde 2014.

A seca extrema que reduziu a safra brasileira elevou os preços da oleaginosa no início deste ano e corroeu os lucros das esmagadoras de oleaginosas da China, que também enfrentaram uma demanda fraca dos agricultores no primeiro semestre.

As chegadas dos Estados Unidos, o segundo maior fornecedor da China, caíram para 772.938 toneladas, ante 775.331 toneladas no ano anterior.

Nos primeiros 10 meses do ano, a China trouxe 49,31 milhões de toneladas de grãos brasileiros, ante 52,75 milhões de toneladas no mesmo período de 2021.

As importações dos Estados Unidos de janeiro a outubro chegaram a 20,1 milhões de toneladas, ante 22,57 milhões de toneladas no ano anterior.

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