Usar protetor solar é muito importante, principalmente no verão, quando as temperaturas estão mais altas e as pessoas costumam curtir praias e piscinas e estão mais suscetíveis à radiação ultravioleta. A exposição ao sol sem proteção pode provocar possíveis queimaduras e também favorece o desenvolvimento de doenças mais graves, como o câncer de pele.
Mas além de usar o protetor solar, é necessário saber qual é o melhor produto para o seu tipo de pele, já que é preciso usá-lo durante todos os meses do ano, não apenas no verão. Afinal, no frio também é preciso cuidar da pele.
Há diversas variedades de produtos, e a maior dificuldade na hora de escolher um protetor solar é entender o que significam aquelas inúmeras siglas como FPS, PPD, IR e etc, que estão presentes nos rótulos das embalagens. Mas para você saber qual o melhor para sua pele, separamos algumas dicas importantes para observar na hora de comprar um filtro solar. Confira:
Produto à prova d’água
O filtro protetor solar permanece eficaz por 80 minutos na água. A versão ‘muito resistente à água’ é mais indicada para crianças e esportistas, contudo, é importante reaplicá-lo a cada duas horas e após os banhos de mar e piscina.
Amplo espectro
O filtro solar de amplo espectro protege a pele do envelhecimento (manchas, rugas e flacidez). Além disso, ele ajuda a proteger de queimadura e a prevenir o câncer de pele, já que possui extratos e ativos antioxidantes e anti-inflamatórios, que evitam os danos em cascata dessas radiações e do calor, da luz visível e da poluição.
Protetores antioxidantes
Além da proteção, os filtros solares também oferecem outros benefícios com elementos de ação antioxidante, anti-inflamatória, reparadora e antipoluente, que reparam o processo inflamatório inflamatório formado em função da radiação.
Filtros com cor
Esses filtros geralmente possuem alta coberta, com base e cor, oferecendo uma barreira física à luz visível. Ele é uma ótima opção para pessoas com melasma, ou seja, com manchas escuras no rosto.
Filtros químicos e físicos
No filtro físico, a maior parte da radiação bate e volta, já no químico, ela é absorvida e ‘desgastada’, transformada em uma baixa energia que não penetra na pele. A melhor opção é associar os dois, contudo, pacientes com pele sensível e reativa devem usar filtro físico.
FPS (Fator de Proteção Solar)
O FPS é aquele número destacado na maioria das embalagens, que se refere aos raios UVB, e não aos UVA. Quanto maior o fator de proteção solar for, mais protegido à radiação UVB o produto vai oferecer.
Ainda assim, isso não é suficiente para ficar completamente protegido, por isso, é importante também usar roupas de proteção (com FPS), chapéus e buscar lugares com sombra para não ficar totalmente exposto ao sol.
IR (Infrared ou infravermelho)
O IR se refere à radiação do calor, aquele famoso mormaço. Um bom filtro solar com esse elemento ajuda a a evitar a flacidez da pele. No entanto, também é recomendável usar um bloqueio solar físico — como roupas e sombras — e antioxidantes.
Luz visível
Nesse caso, se refere a todo tipo de luz, seja solar, de lâmpadas ou celulares. Os filtros solares com proteção contra a luz visível, geralmente, contam com extratos e ativos antioxidantes e anti-inflamatórios.
PPD (Persistant Pigment Darkening)
Os protetores com essa sigla indica o grau de proteção contra os raios UVA. Nos rótulos, inclusive, pode aparecer como FP-UVA (Fator de Proteção UVA). O ideal é que o PPD seja a partir de 10 e deve representar, no mínimo, um terço do FPS.
Toque seco
Pode ser gel, creme, spray ou bastão. Todos são dermocosméticos que devem ser considerados na hora da escolha de um fotoprotetor, pois ajudam na prevenção de acne e oleosidade. Pessoas com tendência à acne devem optar por veículos livres de óleo, como o gel, com toque seco e pode controlar a oleosidade. Já quem tem a pele seca e desidratada, devem optar por loções e priorizar termos como ‘hidratante’ no rótulo.