Os futuros de grãos e soja da Bolsa de Chicago caíram hoje (8), antes da divulgação das amplamente seguidas previsões de safra do governo dos EUA amanhã (9), e com os comerciantes avaliando os riscos de demanda na China, o maior importador de soja do mundo.
O mercado de trigo também lutou com as perspectivas de fornecimento do Mar Negro, enquanto a Ucrânia buscava expandir um acordo de grãos, permitindo exportações dos portos do Mar Negro.
O contrato de trigo mais ativo caiu 17,25 centavos, a US$ 8,28 (R$ 42,83) por bushel no fechamento do pregão. O milho caiu 9 centavos, para US$ 6,66 (R$ 34,45) por bushel e atingiu seu preço mais baixo desde 29 de setembro. O contrato de soja recuou 3,25 centavos, a US$ 14,47 (R$ 74,86) por bushel, depois de atingir ontem (7) seu nível mais alto desde 22 de setembro.
Os traders ajustaram as posições antes das previsões de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) em 9 de novembro.
A média das estimativas para o rendimento de milho e soja dos EUA entre analistas consultados pela Reuters ficou inalterada em relação aos números de outubro do USDA. No entanto, os analistas esperam que o USDA eleve suas estimativas para os estoques finais de trigo, milho e soja dos EUA em 2022/23 em relação ao mês passado, mostram as pesquisas.
Os investidores também estarão atentos às revisões das projeções mundiais de trigo do USDA devido ao clima adverso antes das colheitas na Argentina e na Austrália, juntamente com sinais mistos sobre os fluxos do Mar Negro.
A Ucrânia quer que o acordo de exportação de grãos do Mar Negro seja expandido para incluir mais portos e mercadorias, e espera que uma decisão de estender o acordo por pelo menos um ano seja tomada na próxima semana, disse o vice-ministro de infraestrutura da Ucrânia nesta terça-feira.
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