Temida por homens e mulheres, a unha encravada pode se tornar um grande pesadelo. Caracterizada por dor e desconforto, a condição acontece quando uma unha vai crescendo e penetrando na carne do dedo. O problema é que a situação pode se agravar, resultando em ferida, vermelhidão no local e até mesmo pus.
A unha encravada costuma afetar o dedão do pé, mas pode ocorrer em qualquer dedo. E seu surgimento pode acontecer por vários motivos. “Ela pode vir pela deformação da pisada, pelo uso excessivo de sapatos, principalmente o sapato de bico, o sapato feminino, o sapato de EPI, com bico de aço, geralmente usado em empresas em situações de risco, por bombeiros e outros profissionais. Há também o fator genético, quando o formato do pé já predispõe a unha encravada”, explica a podóloga Marta Botelho.
A profissional também comenta que o diagnóstico precisa ser feito de forma individualizada. “Há tratamentos diversos para todos os casos, mas quando o fator genético é a causa, será preciso estudar caso a caso para buscar um melhor atendimento”, relata a podóloga.
Como saber se a unha está encravada?
De acordo com Marta, os sinais e os sintomas da unha encravada são fáceis de se perceber. Entre os principais sintomas estão: o inchaço e vermelhidão, sangramento ou pus nos casos de inflamação e em casos mais graves, o crescimento de carne esponjosa, deformação do dedo e dificuldade para caminhar.
Mesmo que a resolução pareça simples, a profissional adverte: “muitas pessoas tentam resolver o problema em casa, de maneira caseira e errada, podendo causar sangramento, infecção e até deformação na unha. Há o risco de descolar a unha na hora de cortar trazendo complicações”.
Portanto, caso você sofra com unhas encravadas, o ideal é procurar por ajuda profissional. Isso porque, dependendo do caso, a desobstrução da unha não é o suficiente. “Para desencravar a unha é necessário procurar um podólogo. Dá para resolver o problema com higienização através de soluções que tenham antisséptico, desde que não haja maiores complicações. Mas com a piora do quadro, haverá dor intensa, inflamação e poderá se formar a chamada ‘carne esponjosa’, podendo ser resolvido, definitivamente, com um procedimento cirúrgico”, finaliza a podóloga.