A Ford anunciou nesta quarta-feira (26) que deixará a Rússia, tornando-se a mais recente montadora a sair do país após o início da guerra na Ucrânia.
A Mercedes-Benz também disse nesta quarta-feira que vai se retirar do mercado russo e venderá as ações de suas subsidiárias industriais e de serviços financeiros para um investidor local.
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A Ford afirmou que finalizou um acordo para venda de sua participação de 49% na joint-venture Sollers Ford, com sede na Rússia, por um preço “nominal” não revelado.
A montadora norte-americana registrou uma baixa contábil de 122 milhões de dólares relacionada à suspensão das operações russas no início deste ano e não fará baixas adicionais frente ao anúncio desta quarta-feira, disse a empresa.
“As ações da Ford serão transferidas para a joint-venture por um valor nominal”, disse a Ford, acrescentando que mantém a opção de comprá-las de volta dentro de um período de cinco anos “caso a situação global mude”.
Desempenho da Ford na Rússia
A Ford vendeu cerca de 20 mil veículos na Rússia em 2021, segundo estimativas de analistas. A empresa havia anunciado a suspensão de suas operações no país em março.
Em 2019, a Ford reestruturou seu investimento na Rússia e cedeu o controle do empreendimento para a Sollers.
O movimento da Ford acompanha o de outras empresas dos Estados Unidos, incluindo Cisco Systems e Nike, que também anunciaram a saída da Rússia, depois que sanções a Moscou tornaram quase impossível para os fabricantes fazerem negócios no país.
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