O plantio de milho na Argentina está progredindo no ritmo mais lento em seis anos devido a uma seca prolongada, disse a BCR (Bolsa de Comércio de Rosário) hoje (14), o que reduzirá o volume do cereal semeado precocemente que costuma ter maior rendimento.
A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo, mas vem enfrentando um grande período de seca que atingiu duramente os produtores de grãos do país sul-americano, também grande produtor de soja e trigo.
A bolsa de Rosário disse que espera que o milho plantado precocemente represente apenas 10% do total do ciclo 2022/23 nas principais áreas de produção. Esse seria o nível mais baixo em uma década. Os agricultores devem plantar 8 milhões de hectares do grão.
“A campanha 2022/23 teria apenas 10% da área de milho precoce na área de produção principal, deixando o restante como milho tardio”, disse a BCR em relatório.
A bolsa atualmente prevê uma produção de milho 2022/23 de 56 milhões de toneladas, acima dos 51 milhões de toneladas atingidos pela seca no ano anterior, embora o número desta temporada provavelmente seja revisado para baixo devido ao atual clima seco.
O milho tardio, que começa a ser semeado no final do ano, tem rendimentos inferiores aos das lavouras plantadas no início da campanha, que começa em setembro.
Até agora, os agricultores argentinos plantaram 1,6 milhão de hectares com milho, abaixo dos 2,8 milhões de hectares plantados no mesmo período do ano passado, informou a bolsa.
O post Plantio de milho argentino é o mais lento em 6 anos devido à seca apareceu primeiro em Forbes Brasil.