Região ‘desconhecida’ da Itália pode ser visitada de graça; saiba como

  • Post author:
  • Reading time:4 mins read
Reprodução/Forbes

Quem chegar de trem até a região de Friuli-Venezia Giulia será reembolsado. Na foto, a cidade de Trieste

A região de Friuli-Venezia Giulia, no nordeste da Itália, está se oferecendo para reembolsar as viagens de trem dos visitantes de outras áreas do país, em uma tentativa de colocar o destino no radar dos turistas. A região é uma das menos escolhidas pelos viajantes, apesar de ter uma fascinante fusão de culturas, espetaculares montanhas nevadas, praias paradisíacas e vinícolas excepcionais.

Como posso ser pago para visitar Friuli-Venezia Giulia?

Até 31 de maio de 2023, o conselho de turismo da região, o PromoTurismoFVG, reembolsará as tarifas ferroviárias dos visitantes que chegam de dentro da Itália. As viagens para as cidades de Trieste e Udine e de Grado e Lignano Sabbiadoro, no litoral, são elegíveis. Os visitantes devem viajar de ida e volta de uma dessas cinco estações: Latisana-Lignano-Bibione, Cervignano-Aquileia-Grado, Aeroporto de Trieste, Trieste Centrale ou Udine.

Leia mais: Ilha na Itália paga R$ 76 mil para quem se mudar para lá

A região espera que a iniciativa promova viagens sustentáveis ​​e aumente o número de visitantes. O único requisito para os interessados ​​é ficar por lá por duas noites – o que não é uma dificuldade.

Turistas podem usar todos os trens operados pela Trenitalia, incluindo linhas regionais e intermunicipais, bem como os trens de alta velocidade Freccia. É preciso ter reservado sua viagem completa (incluindo a estadia de duas noites em um hotel participante) três ou cinco dias antes da viagem, dependendo do destino. No momento da reserva, o custo do transporte de ida e volta será descontado do preço total.

Reprodução/Forbes

A praça mais importante de Trieste chamada “Piazza Unità d’Italia”

Como se não bastasse uma viagem gratuita de trem, a região também dará aos visitantes da iniciativa um FGVcard gratuito de 48 horas. Isso permite entrada gratuita e com desconto em museus, uso livre do transporte público e outros benefícios.

Quais são os melhores lugares para visitar em Friuli-Venezia Giulia?

A região é uma terra multicultural, historicamente lar de romanos, lombardos, eslavos e agora italianos. Além do italiano, algumas áreas também falam friulano, esloveno, alemão, veneziano e até croata.

Essa história multifacetada se reflete em uma de suas principais cidades: Trieste. Ela se destaca de outras metrópoles italianas já que, como foi anexada pelo império austro-húngaro por um período, ainda exala cultura austríaca. Há cafés para rivalizar com Viena e a vasta Piazza dell’Unità d’Italia, de frente para o mar, repleta de grandes palácios do século 19. Não se esqueça de usar seu FGVcard gratuito para visitar os museus da cidade.

Leia mais: Concurso premiará vencedor com viagens de graça por 25 anos

Gorizia é outra cidade no meio dessa encruzilhada de múltiplas culturas. Arquitetura, monumentos e tradições italianas, germânicas e eslavas podem ser encontrados aqui. Vale destacar que os trens que chegam até aqui não são aptos para reembolso, mas a cidade é um bom ponto de parada entre Udine e Trieste, ambas partes da iniciativa.

Mesmo que o sul da Itália seja considerado o paraíso de praias do país, Friuli-Venezia Giulia tem dois espetaculares resorts costeiros para atrair os visitantes no norte.

Reprodução/Forbes

Cidade de Grado vista de cima

Lignano Sabbiadoro, logo na fronteira da região de Veneto, dá acesso ao mar Adriático com mais de 40 estabelecimentos balneares. O icônico Terrazza a Mare, uma estrutura dos anos 60 em forma de concha em um píer, abriga lojas, bares e um solário.

Grado, um pouco mais distante da costa, é apelidada de “a ilha ensolarada”. Um pouco como Veneza, ela está espalhada por uma série de ilhas em uma lagoa límpida. É uma cidade histórica com um centro de saúde que ainda oferece tratamentos de águas termais.

O post Região ‘desconhecida’ da Itália pode ser visitada de graça; saiba como apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Deixe um comentário