Nos últimos dois anos, a categoria de produtos eletrônicos liderou a preferência dos consumidores durante a Black Friday. Em 2020, a intenção de compra refletida nas buscas desses produtos, de acordo com o Google, foi de 44%, e de 43% em 2021, sendo os smartphones predominantemente os mais procurados. Neste ano, em especial, a partir de outubro, as três principais marcas de celulares se colocam em uma disputa acirrada, tendo em vista o início da temporada de compras com a Black Friday e Natal.

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“Atualmente, 99% dos brasileiros usam internet através dos smartphones. Um número incrível se lembrarmos que fazemos parte de um país com dimensões continentais e que, apesar da internet estar na grande parte do território nacional, ainda há muito a avançar no quesito qualidade de conexão. Os smartphones são, hoje, o principal canal de comunicação remota no país. Cerca de 60% dos brasileiros usam o aparelho para trabalhar. Isso justifica, por exemplo, que mais de 50% afirmem que o WhatsApp é o aplicativo mais usado ao longo do dia e que mais de 62% já fez compras através do serviço de mensagens da Meta”, analisa Adriano Kogachi Sá, professor convidado de marketing da FDC.

Ainda de acordo com Adriano, exatamente por conta desse comportamento é possível “reafirmar que o consumidor continuará dando preferência aos smartphones na Black Friday. Além do uso para o lazer, o principal motivo é para negócio, seja comprando ou vendendo através dos aparelhos móveis.”

Novidades e diferenciais

As três marcas apostam seus principais lançamentos do ano para outubro, novembro e dezembro. No dia 7 de setembro, em evento transmitido diretamente da sua sede, em Cupertino, na Califórnia, a Apple apresentou uma série de novidades, dentre elas, alguns modelos da nova geração do iPhone 14: iPhone 14 (R$ 7.599), iPhone 14 Plus (R$ 8.599), iPhone 14 Pro (R$ 9.499) e iPhone 14 Pro Max (R$ 10.499). As vendas no Brasil ainda não têm previsão de data.

Na abertura do evento, Tim Cook, CEO da Apple, apontou a missão da empresa em criar um ecossistema de dispositivos integrados e a importância da agilidade e da conveniência para os consumidores Apple. O executivo recapitulou algumas possibilidades de integração entre os aparelhos e destacou que somente a Apple pode permitir isso. “E nosso objetivo é tornar essa experiência cada vez melhor”, destacou Tim Cook.

Na mesma semana, a Motorola também fez seus principais lançamentos do ano. O motorola edge 30 ultra, o motorola edge 30 fusion e o motorola edge 30 neo. Com eles, a marca reforça sua participação no mercado de smartphones premium, combinando tecnologia de ponta com design e experiências. Os três modelos são 5G Full2. Ou seja, compatíveis com as três aplicações da tecnologia 5G disponíveis no Brasil.

Em agosto, a Samsung apresentou, durante um evento em Nova York, sua nova geração de smartphones dobráveis, o Galaxy Z. Com os modelos, a sul-coreana aposta que o formato, ainda disponível em uma categoria premium, será o mais popular da marca. Roh Tae-moon, líder da Samsung, disse, durante o evento, que, até 2025, os dobráveis responderão por mais de 50% dos modelos premium vendidos pela companhia.

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“No ano passado, quase 10 milhões de smartphones dobráveis foram exportados para o mundo inteiro. Isso representa um aumento setorial de mais de 300% a partir de 2020, e eu prevejo que este ritmo de crescimento acelerado vai continuar. Estamos chegando ao momento quando esses dispositivos dobráveis estão se tornando ainda mais difundidos, ganhando espaço no mercado de smartphones em geral”, escreveu Dr. TM Roh.

“Apple, Samsung e Motorola continuam sendo as preferidas quando o assunto é smartphone no Brasil. As três seguem na liderança pois trazem todos os anos algumas novidades que atraem os consumidores. Chips com mais velocidade no processamento do sistema operacional, câmeras com mais resolução para fotos e vídeos, variedade nos tamanhos de tela, opções de segurança e maior capacidade e duração da bateria são apenas algumas das principais inovações que as três marcas trouxeram ao mercado este ano. Mas o que vai continuar valendo na hora de escolher é a relação custo e benefício para cada consumidor, de acordo com seus hábitos de uso e suas preferências”, conclui Adriano.

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