Há alguns dias, a mídia trouxe à tona — mais uma vez — polêmicas envolvendo o uso do Minoxidil, medicamento indicado para queda e crescimento capilar. A situação colocava em cheque a eficácia e a segurança do remédio via oral quando usado para tratar questões capilares, como a alopecia, por exemplo.
Diante disso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) veio a público informar sobre a eficiência do Minoxidil oral e seus possíveis riscos para a saúde. Isso porque, inicialmente, o remédio era indicado apenas para tratar hipertensão arterial — a pressão alta — e seus possíveis efeitos colaterais.
A queda de cabelo como queixa
Primeiramente, a entidade aponta um dado importante: a queda capilar está entre as principais razões que levam os pacientes a procurar um dermatologista. Além disso, quando feito o diagnóstico para a perda de cabelo, alopecia androgenética é a causa mais prevalente.
Tratamento com Minoxidil
Após expor essas informações, a SBD informa ainda sobre o tratamento para tal condição. Segundo a entidade, ele deve ser individualizado e sempre orientado pelo dermatologista — o único especialista capacitado para tratar o quadro.
Desse modo, entre as principais formas eficazes de tratar a calvície, está o uso de Minoxidil tópico, bem como de bloqueadores hormonais e até mesmo um transplante capilar, se necessário for. Já a versão oral do medicamento, tem sido estudada em casos de alopecia e recomendada em pacientes selecionados.
“Seu uso criterioso, isolado ou associado a outras abordagens, ocorre por indicação médica. A avaliação clínica e cardiológica do paciente pode ser necessária previamente ao seu uso. No cumprimento de seu papel, o médico dermatologista fará a indicação, a prescrição e o acompanhamento do tratamento”, conclui a SBD.